19 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Antigamente quando se falava em assédio, só pensávamos em sexo. Hoje finalmente a lei ante assédio foi aprovada. Temos o assédio moral, que é quando uma pessoa é humilhada perante outros, em seu trabalho eu em meio a amigos.
Isso é comparado ao bullying, quando, principalmente nas escolas os jovens sofrem humilhações por parte de colegas e professores. Eu sofri isso na escola, por parte de professores, freiras, que sabiam que eu pensava diferente a respeito da religião e de algumas colegas, apesar de eu ser amiga de todos. Mas a minha timidez me fazia a calar. Nem por isso cresci com algum problema. Era quase normal haver isso nas escolas.
Quanto ao assédio sexual, tão comentado nos dias de hoje, e que tanto medo causa principalmente aos homens, pois muitos esquecem que têm mãe e irmãs, que podem sofrer o mesmo que eles estão causando, e que uma denúncia pode levá-los a um processo e prisão, faz com que eles pensem duas vezes antes de agir. Sabemos que muitas mulheres também os provocam, portanto, cuidado!
Como a gente levantava o ego ao ouvir um fiu-fiu... Oi, linda... Oi, broto... e por aí vão os elogios… Não considerávamos assédio, mas um elogio. Porém, principalmente em ônibus, o assédio sexual já existia.
Tenho uma amiga que estava na fossa. Essa palavra hoje é chamada de depressão, mas no nosso tempo era fossa mesmo. Ou: “estou no fundo do poço!”. Pois bem, ela estava na praia, voltando para casa, seguindo por uma rua deserta andando lentamente. Nisso passou um caiçara de bicicleta e disse: “Que Deus a conserve sempre assim!” Não precisou de mais nada para ela acabar com aquela fossa! Como um elogio nos levanta o moral...
As vezes sofremos assédio por amigos que talvez achem que nós estejamos solitárias, precisando de companhia, ou mesmo por não nos conhecerem direito. Tenho amigas que sentem falta de um braço para se apoiar. Assim, as cantadas são bem vindas.  É importante que os homens percebam isso, do contrário poderão ser chamados de depravados.
Hoje são muitas as mulheres que, elas sim, assediam os homens. Dificilmente um homem as processe. E estes têm medo de cair em uma enrascada. Muitas analisam um futuro parceiro para ver que benefícios eles podem trazer em suas vidas. E os golpes chegam. Posso falar isso com base em experiência própria, por ver que dois dos três filhos já caíram nessa enrascada.
Aquelas juras ante o altar, “para a alegria e a tristeza, até que a morte nos separe”, nos dias de hoje temos que parabenizar os casais que conseguem continuar unidos e com muito amor depois de juntos muitos anos. Os pais de um amigo, talvez primo distante de meu marido, de sobrenome Coppini, completaram 71 anos de casados. Uma raridade hoje em dia. Nenhuma relação é só de rosas. No caminho também encontramos os espinhos.
Mas nós, que ficamos viúvas e perdemos o amor de nossa vida, não quer dizer que estejamos abertas a uma nova relação. Temos sim, que ser respeitadas e essa relação de amizade com o sexo oposto é sempre bem vinda.
Pensem bem ao fazerem uma denúncia de assédio. Até que ponto isso as, ou, os machucou?
Um abraço, Didi

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