Bom dia amigos.
O assunto sobre o que eu ia comentar hoje, precisava de um pouco de pesquisa. Uma semana atribulada, e eu fiquei sem tempo. Assim ia cancelar meu espaço. Uma leitora que eu não conheço, Doris, que me disse que sente falta quando não escrevo, me fez vir ao computador e aproveitar para passar esta receita para vocês, uma vez que dia 29 é o dia do nhoque.
Fiquei muito feliz ao saber que minhas crônicas fazem pessoas se lembrarem de bons momentos da vida.
     
NHOQUE DE BATATA DOCE
Receita da minha sogra Olga Borali Coppini
Ingredientes: massa
2 quilos de batata doce, 2 ovos, 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado, farinha de trigo o suficiente para dar liga, sal.
Ingredientes: molho à bolonhesa:
½ quilo de carne moída, 1 cebola grande, 3 dentes de alho,2 quilos de tomate sem a pele,1 colher (chá) de orégano, 1 xícara (chá) de cheiro verde picadinho, sal e pimenta, ½ copo de vinho branco seco (opcional) 3 colheres (sopa) de extrato de tomate, óleo.
Modo de fazer: Coloque as batatas para cozinhar e já vá preparando o mo-lho. Pique a cebola e o alho e refogue no óleo. Coloque uma panela com água ao fogo e quando ferver, mergulhe por um minuto os tomates. Retire a pele deles, pique-os. Acrescente a carne ao refogado já dourado deixando fritar um pouco. Junte os demais ingredientes e acrescente água, sempre que necessário, e deixe ir cozinhando e apurando.
Com as batatas cozidas e descascadas, passe-as pelo espremedor. Use o balcão já limpo e enfarinhado. Faça uma cova na massa e coloque os demais ingredientes. Se colocar farinha demais eles podem ficar duros, portanto atenção. Faça os rolinhos, corte-os, colocando sobre uma assadeira enfarinhada.
Quando o molho estiver pronto, co-loque uma panela com água no fogo até ferver. Aos poucos vá colocando os nhoques nela para cozinharem, quando eles boiarem, estarão cozidos e os retire com uma espumadeira.
Vá acrescentando o molho aos poucos. Queijo parmesão ralado bem farto.
Vinho? Tinto seco!
Obs. Minha sogra Olga fazia muito esse nhoque que todos adoravam. Eu os faço até hoje. Ela começava o molho às 8 horas da manhã para que ficasse pronto ao meio dia. Em dias de festa além do frango assado também fazia o coelho assado.
Na verdade, os tomates não eram despelados, isso é meu, mas ela dizia que italiano que se preze não fazia esse molho sem o extrato de tomate.
Suas comidas, misturavam as raízes italianas com nossa comida brasileira. A mão dela era boa, pois tudo ficava uma delícia. Saudades dessa reunião de família em uma mesa tão gostosa....
Já escrevi aqui como começou a lenda do dinheiro sob o prato na hora de comê-los....
Bom apetite
Um abraço, Didi