25 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Na semana passada tive que interromper a matéria VERA CRUZ, pela falta de mais espaço.
A gente vai falando e imagens dos velhos tempos nos despertam
Bom, lá vai: Eu devia ter uns 12 anos, morando na casa da João Pessoa esquina com a Dr. Flaquer, quando chega um belo rapagão para conversar com minha mãe. Se apresentou: Geraldo Faria Rodrigues (que viria a ser Prefeito de São Bernardo) e que, trabalhando na Vera Cruz, nos disse precisavam de uma menina para fazer a dublagem de uma criança no filme Ângela. Como éramos na época três meninas e um rapaz, no dia seguinte fomos todos para lá (depois nasceu mais uma irmã). Adorámos conhecer o estúdio e artistas. Mais tarde soubemos que foram várias crianças tentar fazer a dublagem, mas acabaram colocando uma moça imitando a voz da criança, pois vozes e falas não casavam.
Mais tarde em um show da Associação Bartira, presidida por minha mãe Odette Tavares Bellinghausen, houve uma homenagem ao Martinelli e seu cão Duque, e foi minha irmã com uns 8 anos, que fez o pequeno discurso e entregou uma medalha. A foto desse momento está no Centro de Memória.
A moça linda Olga Costenaro, chegou a frequentar a nossa casa, para cantar no coral da Bartira, mas, já trabalhando na montagem na Vera Cruz, foi reparada por sua beleza e tornou-se uma atriz mudando seu nome para Marisa Prado. Foi uma grande artista atuando em cinco filmes. Foi embora do Brasil ao se casar com um embaixador. Faleceu no Egito sem nunca ter tido sua morte esclarecida.
Como já disse anteriormente, ela recebeu o troféu Saci como a melhor atriz do ano, pela sua interpretação no filme “Terra é Sempre Terra”.
Quando estive na mostra na Vera Cruz, agora, no dia 17 de novembro, ao estar com membros da família Guazzelli, vi uma senhora observando a exposição e a chamei: Lourdes, é você? Nos reapresentamos depois de muitos anos sem nos ver. Então ela, com seus 86 anos, nos contou que foi a chefe de costura do filme Sinhá Moça, e que aqueles trajes expostos foram feitos por ela e sua equipe. Que foi difícil montar aquelas anquinhas…rsrss.
Na nossa reunião desta semana no Centro de Memória, a conversa foi sobre o filme Cangaceiro. Em seguir uma pequena mostra com a pequena notável Carmem Miranda, nascida em Portugal e ainda menina, vindo para o Brasil, e depois, amante do país onde cresceu, o divulgou com seu canto e trajes extravagantes pelo mundo. Foram apresentadas três músicas filmadas nos Estados Unidos.
A seguir então, assistimos ao filme Cangaceiro, com Alberto Ruschel, Marisa Prado e reconheci a Vanja Orico, atriz, cantora e cineasta, como uma das moças do cangaço. Eu não lembrava do filme, e disse que mocinho no final sempre se sai bem...errei e demos boas risadas...Me disseram que não sei é de nada... Como sempre nossa reunião terminou com os comentários, a foto, e o delicioso chá, com todos colaborando com os comes e bebes.
Agora, férias da Memória. Quando voltarmos em fevereiro, estarei comunicando a data e o tema para vocês.
Um abraço, Didi

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