25 Apr 2024


Dia Internacional da Mulher: 8 de março

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Ainda nos dias de hoje as mulheres sofrem sob o machismo de certos homens. Eles, chamados do sexo forte, muitos se fazem valer disso para subjugarem as mulheres.
Cada dia mais as mulheres têm cargos em empresas, de chefia, diretoras, presidentes. Ao mesmo tempo vemos homens colaborando mais na criação dos filhos e ajudando nos trabalhos domésticos. Muitos são os que fazem da cozinha seu lugar favorito.
Mas vou contar a luta que houve por parte das mulheres para que elas tivessem seu dia oficializado:
No dia 8 de março de 1857, em Nova York, Estados Unidos, trabalhadoras da fábrica de camisas Triangle, se revoltaram pelas condições de trabalho. Elas trabalhavam em média de 12 a 16 horas por dia, inclusive sábados e frequentemente, domingo pela manhã. Ganhavam menos de 1/3 do salário dos homens. Tinham em torno de 13 até 23 anos. Na sua maioria eram judias.
Pediram que a fábrica revisse salários e que a jornada de trabalho passasse a ser de 10 horas diárias.
Não tiveram suas reivindicações atendidas e foram trancadas dentro de suas salas. Irrompeu um incêndio, cuja causa não foi identificada, e devido ao material altamente inflamável de tecidos e papeis, o fogo alastrou-se com rapidez, morrendo queimados 21 homens e a 146 mulheres.
A cidade nos dias seguintes parou para acompanhar os enterros.
Isso alertou para as causas da exploração do serviço das mulheres.
Em 1910, a alemã Clara Zetkin, ativista feminina, em um congresso em Copenhagen na Dinamarca, propôs o dia 8 de março, como o Dia Internacional da Mulher. Passados 110 anos, um século, vemos que a mulher avançou muito no mercado de trabalho, mas ainda não se igualaram aos homens e seus salários ainda são inferiores.
Assisti a série “As Telefonistas”, da Netflix, cuja história se passa em Madri, Espanha, nos anos 1929, onde podemos ver a situação das mulheres, sem direitos a nada, até a serem espancadas e mortas e os homens ficarem impunes. Hoje ainda vemos muito disso acontecer, mas devido algumas que lutaram pelas leis diferenciadas, muitas conseguem ser ouvidas. Parabéns a Maria da Penha, que sofreu, falou, e viu sua lei aprovada.
Muitos casais em que o marido supre financeiramente a casa optam para que a mulher não trabalhe. Isso seria o ideal para que os filhos tivessem um acompanhamento diário da mãe. Difícil, não?
Essas mulheres seguem sem uma futura aposentadoria. Quem sabe o que lhes reserva o dia de amanhã? Um casamento desfeito? Onde se apoiar na velhice?
Como em 1857, as mulheres do lar deveriam se rebelar e fazer valer seus direitos. Aposentadoria por tempo de trabalho. Por estarem criando os futuros filhos da pátria.
Quem sabe algum parlamentar se interesse pelo assunto.
Finalizando, devido ao grande número de viúvas nos dias de hoje, penso que nós, sim somos o sexo forte. Meus amigos que me desculpem...
Um abraço... Didi

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