24 Apr 2024


Histórias e “Causos” do Alberto, sua família, seus amigos (VIII)

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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A Garrucha
Às vezes o Alberto convidava um jovem para ir junto nas andanças pelo Brasil. Certa vez, o Tutu Morelato foi o escolhido. Ele disse que mal sabia o que ia passar, mas que foi muito divertido. Para caçar, lógico, tem que levar uma espingarda. A que o Tutu levou, era tão velha e fazia tanto barulho, que o Alberto dizia que ela soltava fogos de artifício. O rapaz foi proibido de atirar, pois a cada tiro, desapareciam todos os animais da mata.
 
O sapato
Esta o Alberto estava contando para a tia América, em Itanhaém, e ela dizia que não acreditava, mas ele respondia que era “verídico”!
O amigo Miro, participou de várias viagens. Em uma das vezes que foram para o Nordeste, ele foi reclamando de dor no pé. Dizia que precisava de um médico, reclamando o tempo todo. Mancava e todos já estavam preocupados. Foi pagar uma conta, e viu que não tinha dinheiro suficiente no bolso. Tirou o sapato, e creiam, o tempo todo estava guardando o dinheiro no sapato. Imaginem a gozação dos amigos.
 
O Tarzan
Em Igarapava, uma das lembranças do Sidney foi que os amigos saíram para uma caminhada ficando o Berto em casa. Ao voltarem ouviram gritos como os do Tarzan e viram o Alberto em uma grande árvore sobre o rio. Nisso, o galho em que ele estava encarapitado quebrou-se e ele caiu na correnteza do rio que era muito forte. Foram todos correndo acompanhando as águas e o encontraram agarrado aos detritos da margem uns 100 metros abaixo. Seu Santo era forte!                                   
 
Cananéia e a cerveja
É engraçado que anos depois que o Alberto partiu deste nosso planeta, os amigos, alguns com idade para serem seus filhos, ainda nos contam suas histórias.
Aconteceu com o Nico, em Itanhaém, lembrando do espírito alegre do Alberto.
Contou-nos que em uma das idas dos amigos a Cananéia, litoral de S. Paulo, a turma bebeu um pouco demais... para variar. Do lado do bar, havia um canhão. Apostaram quantas cervejas seriam necessárias para enchê-lo. Era cerveja que não acabava mais, e nada de encher. Quase acabaram com a cerveja do bar, quando perceberam que ele estava rachado em baixo, e o liquido sumia na terra.
Pensei... lorota do Nico, que devia estar meio “cervejado”. Mais tarde, o Batista confirmou, mas saiu-se com esta:
-No fundo do canhão, tinha um amigo de boca aberta, esperando a cerveja cair.
Um pior que o outro!

O casamento
O Alberto só ia à igreja, em casamentos ou funerais.
O amigo Orlando, nos contou que o Berto lhe contou que durante um casamento, com missa e comunhão, ele resolveu participar de toda a cerimônia religiosa. Mais tarde, durante a festa, serviram bebidas e ele tomou um uísque. Disse então:
- Puxa... Acabo de afogar Cristo!
O Orlando aceitou a brincadeira, apesar de ser católico fervoroso.
 
O maior MENTIROSO
Essa quem me contou foram as filhas do Bambak, anos depois de ele ter deixado esse nosso mundo. Na roda de amigos apostaram quem era o maior mentiroso da cidade. No dia seguinte alguém disse ao Alberto que o amigo havia falecido. O Berto ficou desesperado e foi rápido para a casa do compadre para saber como ajudar Dona Genoveva. Lá chegando o Bambak estava sentado em frente à casa, como se esperasse o amigo chegar. Ganhou o título...

Os joelhos do Arlindo
A turma do Alberto era super correta. Uma vez, numa praia no Espírito Santo, um dos amigos, mais jovens, mas casado, foi paquerar umas jovens que se bronzeavam na areia. O Berto já avisou os outros:
- O Osvaldo está excluído do nosso grupo.
A esposa do Gilberto Lazzuri, uma vez me disse:
- Já disse para meu marido. Para ir com o Seu Alberto, está sempre liberado.
Dona Antonia, mulher do Arlindo, não gostava muito que ele saísse com a turma, apesar da grande amizade. Como ele tinha um pequeno problema nos joelhos e reclamava de dores, o Alberto disse para os amigos que era porque ele andava de joelhos se arrastando no chão, e as mãos em prece atrás da Antonia, dizendo:
- Vá, Antonia... deixa eu ir, vá, deixa... (Continua)

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