24 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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No ano de 2019, o grupo de San Bartolomeo, lançou um livro de receitas chamado: “La Ricetta Della Nonna e Della Mamma”- Tutto che mangiamo nella San Bartolomeo.
Na ocasião me convidaram para participar com uma receita de família. Como sou neta de alemães e portugueses, mas me casei com neto de italianos, escrevi uma receita de um prato que minha sogra, Olga Borali Coppini, fazia e que todos nós adorávamos.

NHOQUE DE BATATA DOCE
Massa: 2 kg de batata doce, 2 ovos, 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado, sal, farinha de trigo o suficiente para dar liga.
Molho à bolonhesa:  1/2 kg de carne moída, 1 cebola grande picadinha, 2 dentes de alho picados, 2 kg de tomates sem pele, 1 colher (chá) de orégano, 1 xícara (chá) de cheiro verde picadinho, sal e pimenta, 1/2 copo de vinho branco (opcional), 3 colheres (sopa) de extrato de tomate, óleo, água.
Modo de fazer: Coloque as batatas já descascadas para cozinhar e vá preparando o molho. Refogue no óleo a cebola e o alho. Coloque uma panela com agua para ferver e mergulhe os tomates por um minuto. Retire as peles deles, pique-os. (Isso acrescentei a receita de minha sogra). Misture a carne moída ao refogado deixando fritar um pouco. Acrescente o vinho, os tomates e demais ingredientes. Vá colocando a água que despelou os tomates, sempre que necessário. Deixe ir apurando.
Passe as batatas pelo espremedor, junte os ovos e num balcão enfarinhado vá acrescentando a farinha e o sal, experimentando o ponto dele. Farinha demais deixa-os duros. Faça os rolinhos, corte-os e coloque sobre uma assadeira enfarinhada. Leve ao fogo água em uma panela grande. Quando ferver acrescente uma colher (sopa) de sal. Aos poucos com a ajuda de uma espumadeira mergulhe os nhoques. Quando eles subirem, retire-os. Vá fazendo isso até acabarem. Vá intercalando com o molho e queijo parmesão ralado. Não mexa muito para não desfazerem. O nhoque de batata doce fica mais delicado do que a batata comum.
Minha sogra começava o molho de nhoque ou macarrão, as 8 horas da manhã, para ficar apurando até meio dia. Sempre fazia os frangos assados ou coelhos, assando-os com batatas. Dizia que italiano que se preze, não faz molho sem o extrato de tomate. Em ocasiões importantes, esses eram os pratos. Tenho saudades dessas reuniões de família, tão gostosas.
A tradição manda que se sirva o nhoque todos os dias 29 de cada mês, e por baixo do prato, um valor em dinheiro. Houve época em que o dólar valia um real. Hoje? Não dá mais. Assim colocam uma nota de dois reais ou uma moeda. Os tempos mudaram. Numa próxima crônica conto a história dessa tradição do Nhoque.
Amigos... lavar as mãos com sabão, máscara, álcool gel, sem aglomerações e cuidem da imunidade.
Abraço saudoso, Didi

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