23 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Todas as cidades têm uma Praça marcante: sempre é a Praça onde está situada a igreja da cidade. A nossa principal, é a da Basílica Menor da Nossa Senhora da Boa Viagem.
Quem é morador há anos na cidade, ou nós, os batateiros, podemos lembrar de como a praça era linda. Com muitas árvores centenárias, o lindo piso de pedras portuguesas, formando o brasão da cidade. Ela sofreu por transformações. Tinha um coreto...saudades desse coreto onde quando éramos crianças brincávamos ao redor dele de esconde esconde e pegador. Depois ele foi derrubado e formaram um lago no local onde admirávamos as carpas lá colocadas. E o tempo passou ... o lago secou... e sob a administração do PT na cidade foi resolvido fazer uma reforma nessa praça. Na época eu estive em uma reunião da prefeitura para exporem o projeto e houve muita discussão, inclusive sobre a obrado banheiro e o café que seriam construídos lá. Seriam anexo à banca de revistas-jornais. Bom, mesmo com os contras e os a favor, as obras começaram, e vimos as árvores serem postas abaixo. As cerejeiras que tinham sido doados pela colônia japonesa desapareceram. As pedras que formavam o piso português...para onde foram? E fomos vendo a transformação...uma praça fria, sem nada daquilo com que vivíamos. Perguntando certa vez na banca de jornais sobre o projeto do banheiro e café, a proprietária foi me mostrar. Ao fundo tinha uma pequena bancada de granito com um buraco onde seria a pia do café. E a seguir, sem portas, um vaso sanitário e tudo repleto de restos de pisos, etc., da praça. Então ela me contou que não foi feita a rede de águas para o projeto. A Praça foi invadida pelos skatistas, com um aval de um vereador, e nunca mais conseguiram tirá-los de lá. O piso das escadas e do solo foi todo danificado. Agora com a pandemia finalmente essa “bagunça” terminou.
O que me fez vir hoje com esse assunto, é que a cidade pouco tem feito pela praça. Os jardins sem o mínimo de conservação, o mato tendo invadido e virou um deposito de lixo pelos que lá circulam. Lógico que eu, no meu confinamento não poderia falar muito, mas passei por lá certo dia de carro e pude constatar o abandono da praça. O relógio da Igreja já há alguns anos não batia as horas. Gostei de vê-lo funcionando novamente. Talvez agora seja o momento, com pouca gente circulando pela praça, de que a Prefeitura da nossa cidade aproveite para dar um trato no nosso principal retrato da cidade, tão esquecido e abandonado.
Essa Praça, fica defronte à igreja, mas ela pertence ao povo, independente de religião. Cabe ao nosso governo conservá-la e também ao povo. Há uns anos (5?) eu e um grupo de amigos, passámos uma manhã, com luvas e sacos de lixo, limpando os jardins. Poucos dias depois observámos que o lixo estava lá novamente. Que tal colocarem algumas placas chamando a atenção do povo? No Japão existem cinzeiros onde as bitucas de cigarros são jogadas e não ficam expostas. Vamos todos pensar em soluções? Sei que é difícil educar um povo que não está acostumado a isso.... Mas podemos tentar...
Um abraço saudoso, Didi
Em tempo... Vamos conservar as árvores que já cresceram...

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