19 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Entre conversas numa reunião de família, quando degustávamos um delicioso churrasco, um dos bate papos, foi sobre essa modernidade do computador e a volta de jovens na casa dos 30 anos, para os bancos escolares.
Todos já com formação superior e trabalhando, de repente resolvem cursar uma nova faculdade, que no futuro vai ampliar seus campos de trabalho.
Perguntaram-me a idade de meu marido quando ele resolveu cursar Direito. Falei que ele tinha 36 anos e que meus filhos estavam com dez, oito e quatro anos de idade.
Foi difícil conciliar o trabalho com a responsabilidade de pai de família, mas foi compensador.
No primeiro ano Theo ficou de exame em uma matéria e se prometeu que isso nunca mais viria a acontecer. Assim, foi durante os cinco anos, um aluno brilhante. Ele sempre trabalhou em indústrias automobilísticas. O conhecimento das leis o ajudou muito em sua carreira.
O que de mais importante aconteceu durante esse período de estudo, foi que ele e amigos da mesma idade se integraram com pessoas mais jovens, com objetivos de uma vida de trabalho que iria começar, o que lhes deu uma nova visão da caminhada que estavam trilhando.
Ficaram mais soltos, mais alegres, o que repercutiu muito na vida familiar.
Assim, eu apoiei muito o que esses jovens resolveram fazer.
Entre outras conversas falamos de que muitas vezes as coisas podem não dar certo devido eles não acreditarem no seu potencial.
Vemos pessoas não se atirando na profissão por medo de não serem capacitadas.
Essa insegurança é o começo da infelicidade. Não podemos ter medo de errar.
Cada vez mais vemos homens e mulheres pedindo socorro aos profissionais em psicologia, buscando o seu “eu”, seu ego.
Vemos jovens que no meio do curso superior descobrem que escolheram a profissão errada, recomeçando tudo outra vez em uma nova faculdade.
Os pais também se sentem inseguros, traumatizados perante o futuro dos filhos e ainda tendo que arcar com novos gastos, que são exorbitantes.
Não só os cursos são caros como todos os livros e demais materiais escolares.
Para aprendermos, não temos idade.
Nem sempre os bancos escolares nos levam a um autoconhecimento. Isso depende muito de cada pessoa.
E aí vai a conversa do computador. Sempre digo que ele é o meu amigo. Aconselho minhas amigas que não fazem uso dele, a começarem a dedilhar suas teclas.
Engraçado como algumas pessoas têm medo dessa modernidade.
Com ele estamos em dia com as notícias, interagindo com os amigos, nunca ficando a sós.
Recebemos muita bobagem em e-mails, mas simplesmente peneiramos, só repassando o que consideramos de valor, e lógico, umas piadinhas para trazer um pouco de alegria.
Hoje fazemos de tudo com essa maquininha. Seja fazer um BO ou agendar um visto em nosso passaporte.
Fazemos compras sem sair de casa e pagamos nossas contas sem ir ao banco.
Podemos conhecer um hotel e fazer as reservas, comprar nossos pacotes de viagem pagando tudo antecipado.
Há poucos anos atrás, quem diria que isso pudesse acontecer?
Principalmente para nós, de uma geração de tanta transição, é meio assustador!
Já que estamos aqui, vamos aproveitar.
Um abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Última modificação em Quinta, 17 Fevereiro 2011 11:38
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