25 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Existe um dito popular que diz: “Filhos? Eternas crianças”
É verdade. Não importa a idade que têm, eles são sempre nossas crianças.
Aí vêem os netos, e nós retornamos a ter em nossa casa novamente os pequenos e mais uma vez temos que educar e ensinar os caminhos da vida.
Se ficarmos com eles mais tempo do que os pais, pelo motivo de que estes trabalham e nos pedem ajuda para cuidar e zelar pelos passos dos filhotes, nossa casa transforma-se numa grande confusão, pois “Filho criado? Trabalho dobrado”, como diz outro ditado da voz do povo.
Temos que ter o pulso firme para saber dizer não e termos a liberdade para educá-los ao nosso modo pois, eles passam a ser nossa responsabilidade nos momentos que ficamos com eles.
Impormos os horários, hora de dormir, de fazer as lições, de sair e a hora de voltar. Só podem sair deixando a cama feita e o quarto (mais ou menos) arrumado.
Com os celulares fica muito mais fácil nos comunicarmos. Quando eles estão na fase de pré adulto, a coisa fica mais complicada. Com quem está? Quem vai dar carona para retornar de uma festinha?
Desde pequenos existem regras. Só sentar à mesa com as mãos lavadas. Saber se comportar ao comer.
“Eu cozinho, então vocês lavam a louça.”
Tudo aquilo que aprendemos com os pais e as avós voltam à ativa com os netos.
Tenho uma amiga que achava ótimo quando os filhos viajavam e deixavam os dois filhos, meninos, com ela. Dizia que era o momento em que eles aprendiam a ser gente, pois, com duas empregadas para cuidá-los, eles pegavam parte da comida com as mãos e se portavam muito mal quando estavam diante da mesa. Hoje são dois jovens muito educados e ela se orgulha disso, pois foi a sua mestra para a vida.
Vemos muitos pais relapsos. Reparem nas crianças nos shoppings. Muitas mães ficam entretidas olhando as vitrines e seus filhos limpando os corredores como se fossem esfregões. Suas mãozinhas vão acompanhando as paredes. Quando existem plantas, sempre uma parte das folhas é rasgada por elas.
Lógico, são uma minoria... Ou maioria?
Tenho uma conhecida que a filha não é uma criança. É uma bonequinha. A mãe se orgulha muito dela. É perfeita em tudo. “Muito prazer”, “Agradecida”, “Beijinho”, “Um bom dia”. Infelizmente ela deixou de ser criança. Sempre impecável. A roupinha como se tivesse saído da tábua de passar roupa. Sujeira? Nem pensar. No carro tem sempre uma muda de roupa para emergências.
Temos que criar nossas crianças com liberdade, mas com rédeas.
Nós somos responsáveis por elas, pois fomos quem as trouxe ao mundo. Um mundo muito louco, mas sendo respeitado, podemos fazer dele um lugar delicioso para essa nossa caminhada.
Nesta semana comemoramos o dia da criança.
Vamos aproveitar, não para grandes presentes, mas para demonstrarmos o amor que temos por eles, pois como diz o ditado: “Amor com amor se paga!”
Abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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