25 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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18/08/12

O tempero das viagens são os imprevistos que acontecem na caminhada de todo o grupo participante.
Um fato interessante. Eu não sou muito ligada nos nomes de cantores populares. Em Istambul, ao ligar a TV, assisti a um show do cantor Gustavo Lima, que eu desconhecia. O thu,thu,thu era um grande sucesso na Turquia. É interessante como os turcos, principalmente comerciantes falam o português e o espanhol, se comunicando perfeitamente com a gente. Ao nos perguntarem nossas nacionalidades, mesmo os que não falavam nossa língua, já nos respondiam:  DELÍCIAaaa!, Começando a cantar essa música que virou um hit internacional. Essas duas músicas fazem "fundo musical" em restaurantes e em casas comerciais. Mesmo no navio em que descemos o mar Egeo até Atenas, ela foi apresentada no show no convés, numa noite estrelada deliciosa, com toda a alegria e os gestos que acompanham a letra da melodia. Haviam nos falado: Cuidado com os turcos... Eles são safados! Logo percebemos isso, pois, ao verem um bando de mulheres com mais idade, os jovens comerciantes nos bazares, a quem tínhamos que pechinchar muito, achavam que iam nos agradar e nos davam uma passadinha de mão no traseiro, pensando assim que iam nos comprar, ou nos vender, o que nos fez dar boas risadas. Com as risadas chegávamos ao preço que queríamos.
No grupo havia duas irmãs altas e um pouco robustas. Quando íamos fazer o passeio sobre a Capadócia de balão, elas disseram que talvez ficassem em terra devido a dificuldade em subirem no cesto do balão. Os ajudantes do baloeiro praticamente as ergueram pelo bumbum e elas puderam aproveitar o passeio tão lindo. Elas se divertiram muito com isso.
Nosso simpático e competente guia turco, o Khan, avisando sobre o que seria servido num almoço, nos disse que a sobremesa seriam doze frutas... Mais tarde descobrimos o que eram: doces e frutas.
Uma das participantes do grupo nos levou a dar muitas risadas com seus ditos. Em certo momento ela disse: Dinheiro pouco eu tenho muito! Ela pegava pequenas pedras nos sítios arqueológicos. Em um deles ela queria um pedacinho de mármore. Um amigo então lhe disse que aquilo era contrabando de material arqueológico, passível de prisão caso fosse encontrado em sua bagagem. Ela então nos disse que ia esconder bem em sua mala. Passando por uma cidade e a observando dentro do ônibus, ela disse que a cidade era tão grande que até parecia um país.
Abraços Didi               (Continua)

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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