25/08/12

Quando o guia, numa das cidades em ruínas disse que séculos atrás o mar beirava a cidade, e hoje ele se encontra mais ou menos cinco quilometro de distância, ela não acreditou. Nisso ele encontrou uma concha entre o pedregulho do piso. Não sei como ela foi parar aí, mas então ela acreditou.
Um casal do sul muito charmoso, ela sempre elegante, teve um dente solto do implante que estava fazendo. Na mesa ela ficava preocupada em não "engolir o dente" e com medo de sorrir, pois a falha era visível. Numa manhã ela nos disse que o problema havia sido sanado. Que o marido colou o dente com Super Bond. O problema foi que quando ele colocou o dente, a cola encostou nos lábios dela, deixando-os ligeiramente colados. Ainda bem que logo se soltaram pois, aí sim, o sorriso era triste...rssss
Minha amiga companheira do quarto foi ao Bazar das Especiarias com um casal. O turco perguntou ao nosso amigo se as duas eram suas esposas. A partir daí minha amiga chamava-o de "marido".
No navio, na noite do comandante o traje pedido era formal. Nada de rigor, mas os homens deveriam ir de calça social e camisa. Nada de camisetas. Um nosso companheiro foi com a camisa do fluminense. Não foi barrado... mas... Quando o comandante e todos os principais chefes de cada setor dos comandos do navio estavam no palco, após a apresentação, ele saiu-se com essa, falando bem alto: Quem está no comando do navio ??? será que foi a cerveja???
Eu não posso deixar de contar minhas pérolas. Ao pegar um táxi com minha amiga Suely, tentando saber quanto seria a corrida, logo nos entendemos fazendo gestos, pois o motorista não falava inglês. Fechamos em 20 liras. Um homem observando isso chegou até nós e estendeu 20 liras. No momento peguei sem entender o porquê de ele estar me "dando" isso. A ficha logo caiu... Ele estava querendo nos mostrar que tínhamos que pagar esse valor.
Eu, muito prestativa, quando as malas chegavam ao lobby do hotel, onde etiquetas eram colocadas com o número dos quartos, ia retirando as antigas para evitar alguma confusão. Quando estávamos saindo de um hotel para pegarmos o navio, eu cheguei e ao ver nosso guia Jô, colocando as etiquetas, fui retirando as próximas a mim. Grande problema: eu retirava as que ele já tinha colocado, causando grande confusão. Nem assim ele perdeu a paciência. Todos acabaram dando boas risadas e ele dizendo que daí em diante, sempre que for colocar novas etiquetas vai se lembrar de mim.
Essas confusões com certeza serão lembradas sempre por todos nós que participamos dessa VIGEM MARAVILHOSA.
Abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.