20 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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22/09/12

Um casal de amigos meus vizinhos, estiveram aqui em meu apartamento para um bate papo. A conversa girou em torno da apresentação do Globo Repórter sobre a energia que as mãos de alguns dotados têm, as usando para nos curarem de algum problema. Do corpo ou da alma. Vieram-nos então nomes na lembrança. De meu sogro Chinim, do seu Ângelo, do seu Hélio, que bastava estarmos em contato com eles, postando as mãos em nossa frente ou passando-as onde tínhamos uma dor e o problema era sanado.
Hoje a moda é o Reik. Vejo pessoas que têm esse dom de fazer o bem simplesmente colocando suas mãos sobre nossa cabeça, Eu, particularmente não aceito pessoas que fazem esse curso de meia ou uma hora e já se acham aptos para fazer as aplicações. Não unem sua mente ao universo. Ficam conversando sobre assuntos que não dizem respeito ao o que estão fazendo e no final ainda cobram pela aplicação... Ou seria um passe? No meu modo de ver, essa energia que o indivíduo recebe e nos passa, nunca deveria ser cobrada.
Eles então me contaram de um grave problema de um neto que tinha refluxo e outros probleminhas. Nos seus quatro anos foi levado num desses curadores (antigamente eram chamados curandeiros) e tudo foi sanado. Lembrei então de um amigo de meus filhos, que conversava muito comigo e meu marido, e que estava desesperado porque sua filhinha de dois anos iria fazer uma cirurgia de estomago no dia seguinte, pois o refluxo fazia com que ela vomitasse seguidamente. Meu marido Theo então disse a ele que isso, popularmente se chamava bucho-virado. Que ele levasse a pequena no seu Ângelo. No dia seguinte ele fez isso, cancelando por um tempo a cirurgia. Foi dias depois em nossa casa agradecer... Nunca mais a menina teve problemas de refluxo e a cirurgia que tanto o apavorava, nunca mais!
Eu sou muito São Tomé: Tenho que ver para crer, mas, quando me dizem que existe uma cura espiritual para determinado problema, não deixo de ir conferir. Nos dias de hoje não tenho, Graças a Deus, precisado procurar, mas já fui muito. Muitas vezes encontrei uma resposta positiva e muitas vezes me decepcionei.
Há muitos anos, exatamente no ano de 1968, meus avós maternos, Assunção e Tavares, com problemas que tinham devido à diabete, quiseram ir num médium que fazia curas, saindo uma caravana da cidade de Santo André, para destino desconhecido. Deixei meus dois filhos com minha mãe e fui levá-los. Às cinco horas da manhã, com centenas de carros, nos dirigimos para uma casa da família dos Simonsen, onde hoje passa a rodovia Emigrantes. Ficava para os lados do bairro dos Alvarenga. No centro espírita, onde o médium e sua equipe se reuniam eram dadas senhas dias antes do encontro. Nós? Fomos meio sem saber o que ia acontecer. Ficamos numa fila sem fim, embaixo de um sol muito forte por horas e horas e ali recebemos nossas senhas. Pelas 12 horas eu fui até uma casa de japoneses, próxima, pois eram raras as moradias por lá, e pedi para dar um telefonema pedindo ao meu irmão que fosse buscar meus avós. Como eu tinha um caroço num seio e pólipos crônicos no útero, depois de ouvir os casos de cura, resolvi lá ficar. Lembro então de um senhor, Peres, que foi até a fila perguntando se alguém poderia ajudar a preencher as fichas dos que estavam sendo atendidos após terem recebido as senhas. Apresentei-me e fui levada para uma sala onde comecei a participar dessa colaboração. Quase às 10 horas da noite minha senha foi chamada.   (Continua)

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Última modificação em Segunda, 24 Setembro 2012 09:13
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