25 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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13/10/12

O dia das crianças está aí... Todos nós conservamos dentro de nós um pouco da criança que fomos um dia. As crianças são engraçadas e espertas. Daquilo que já aprenderam, fazem uma conexão com o que vêem ou ouvem, fazendo no momento uma piada.
Quando no ano passado escrevi sobre esse tema, recebi algumas historinhas de amigos e leitores. Hoje passarei para vocês alguma coisa do que me endereçaram.
Aos três anos, o pequeno Marcus ao saber que sua mãe estava com uma barriga com um nenê dentro, quis saber como ele sairia. Perguntou então se ela tinha um zíper sob a barriga. Já o pequerrucho Vitor ao ver a tia perguntou por que ela estava tão barriguda. Ao contarem que lá dentro tinha um bebê, ele perguntou assustado: Você engoliu ele?
O Marcus também ficou admirado ao ver a avó fazer crochê com muita rapidez. Perguntou então a ela: Vovó... Você tem uma pilha no meio dos dedos?
A maioria das histórias me chegaram pelas avós. A pequena Giulia não comia carne... E era enjoadinha. A avó então, sabendo que ela comia bem o macarrão, caprichava no molho de tomates, deixando-o bem natural, para fazer a massa ao sugo. Certo dia ao passarem em frente a um restaurante a pequena falou que já tinha comido lá. A avó já pensou se o macarrão de lá era melhor do que o seu. A menina então falou que tinha comido um ovo branquinho, branquinho... A avó então percebeu a simplicidade do prato, que ela nunca havia feito para a neta.
O pequeno Caio disse para a mãe: Você faz o café e eu sou o servidor. Outra dele: Mãe... Você calibra o chuveiro para mim?
O avô pregando para a neta Mirella os perigos de andar de moto, diz: Quando o papai convidar você não vai, tá? Ela então respondeu: Eu já andi e gosti. Vou andar todo o dia!
A mesma, ao ver uma chuva fraquinha disse: Olha... Uma pinga de chuva! Outra dela na piscina: Já estou cansada de engolir água com essas bóias!
Meu neto Henrique quando tinha seis anos, ao saber que o tio estava no banheiro, colocou na porta o radinho de pilha tocando uma música romântica. Quando o tio abriu a porta ele disse: Tio... Sentiu o amor?
Quando ele tinha 9 anos, próximo ao dia da criança, uma conhecida ao vê-lo tão crescido, disse que ele não ia ganhar nada no dia da criança. Henrique então falou: Mas eu ainda sou um adolescente!
Uma amiga contou-me que a netinha viu num shopping uma senhora anã. A pequena então disse: Olhem... Uma avózinha criança...
Essas são da Ana Paula: Quando começou a escrever... O saxofone virou çaquiçofone. Ela até que estava certa, pois não escrevemos nada do que falamos. Eta língua difícil!
Se o passarinho tem asas, o cavalo alado virou cavalo passarinho. Se o peixinho vive na água, o hipopótamo é “pecinho”!
O pequeno Caio ao saber que ia ganhar um irmãozinho falou ao cão Thor: Aí Thor. Vai ganhar um novo dono, heim?
Com o passar dos anos vamos esquecendo as gracinhas das crianças. Se escrevermos, serão recordações para os filhos e netos.
Minha mãe e minha avó sempre lembraram de que eu nos meus quatro anos as ouvi falando sobre nosso cachorro: O Pinguim está manco! Contei então para as amiguinhas que o Pinguim andava de tamanco!
Essas confusões que as crianças fazem são pequenas histórias que nos trazem boas lembranças.
FELIZ DIA DA CRIANÇA! Tenha você cinco ou 80 anos!
Um abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Última modificação em Segunda, 15 Outubro 2012 15:53
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