Finalmente está chegando o dia mais lindo do ano!
Os lares já decorados, as casas com suas fachadas reluzentes anun-ciando a chegada do Menino Jesus!
As ruas intransitáveis de veículos e de pedestres. Os comerciantes já esgotados no atendimento ao povo que não quer deixar para a última hora para fazer suas compras... Mas muitos ainda deixarão.
Engraçado... Para mim, Natal é verde e vermelho. Neste ano aumentou muito a decoração em tons em azul. Acho linda, mas seria mais interessante para a passagem do Ano Novo.
Outra coisa que me surpreendeu, foi o número de árvores de Natal na cor preta. Contou-me o pro-prietário de uma loja que foi devido o Corinthians ter ganho o campeonato mundial de clubes. As árvores, lógico, decoradas com bolas vermelhas e brancas. Fiquei contente em ver tantos torcedores felizes com esse título que também é brasileiro. De minha parte, por ser são-paulina, também foi um bom ano, assim como para um filho e um neto. Os demais, em número de seis são os sofredores palmeirenses, mas com uma grande esperança para o ano que vem.
Quando escrevi Dezembro, recebi várias respostas de amigos que recordaram lembranças de Natais passados junto a família. A amiga Izilda lembrou, o que também me fez recordar, quando sua tia Ercília torcia os pescoços das galinhas, temperava e no dia seguinte elas partiam para o forno. Assim como sua tia Maria que temperava o leitão para assar na padaria. Minha avó Assumpção, nos tempos que ainda não existiam os matadores era quem fazia isso. O leitão meu pai assava em casa, mas mais tarde também o levávamos para a padaria... rsrsss... Muito mais fácil. Lembrei-me que minha avó colocava um funil na boca do peru, em quanto nós, os netos o segurávamos e entornava um cálice de pinga. Era dito que assim a carne ficava mais macia, mas penso que era para deixá-lo molinho na hora de passar o facão.
Dia de Natal em minha casa, nos tempos de meus pais, na véspera tínhamos o peru, o lombo, o tender e muitos acompanhamentos. No dia 25? Leitão a pururuca, tutu de feijão, torresmos, couve à mineira, arroz branquinho, ovos fritos. Era nosso Natal bem brasileiro. Saudades...
Se vocês estiverem lendo esta coluna é porque o mundo não acabou.
Essa previsão foi feita pelos maias há muitos séculos. Pois eles a marcaram para cair no dia do meu aniversário. Importante, não? Rsrss... Assim, vou estar rodeada por toda a família e pelos mais queridos amigos. Ninguém é convidado. Estarão presentes os que nos amam, pois, além da data ser marcante para mim, os amigos consideram esse dia para a nossa confraternização do Natal e para trocarmos votos de um novo ano muito feliz. É a nossa despedida quando estaremos afastados pelo motivo das férias.
Se sobrevivermos, no dia 22 estaremos todos com ressaca. Se vocês estiverem lendo, a ressaca já terá passado.
Aí então é só pensar nas reuniões da família. Colocar o avental e ficar na frente do fogão
Este ano ganhei, dois grandes presentes, dois sobrinhos netos: O Erik, que está com 5 meses e a Anna Louisa com um mês.
O Papai Noel estará presente, mas com esses pequeninos crescendo, a renovação do Natal futuramente voltará a ser ainda mais especial.
Meus votos para todos os leitores, para os amigos da Folha do Abc, de um FELIZ NATAL, lembrando sempre que esse é o aniversário do Menino Jesus.
Que o NOVO ANO seja pleno de realizações, de SAÚDE, PAZ e FELICIDADE!
Com os netos chegando e as malas prontas...Até fevereiro...
Um abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.