25 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Será que nos lembramos do verdadeiro significado da palavra: Semana Santa?

 

A quaresma é o período entre a quarta feira de cinzas e o domingo de Páscoa, num total de 46 dias.

 

Na Sexta Feira Santa é retratado pela Igreja Católica, o Martírio de Jesus.

 

São feitas encenações em muitas cidades do Brasil. As famílias católicas se reúnem em suas igrejas para seguirem em procissão pelas ruas acompanhando e carregando a imagem de Cristo com sua pesada cruz, símbolo da religião,

 

Cristãos lembram o julgamento, a paixão, a crucificação e a morte de Jesus Cristo.

 

O Sábado de Aleluia é a recordação do linchamento de Judas Iscariotes, apóstolo de Jesus que o traiu por inveja e por dinheiro. 

 

Antigamente não deixávamos de fazer nossos “Judas”. Tradição que nos foi trazida pela colonização portuguesa. Bonecos recheados de palha vestidos com roupas de homem, amarrados em um poste na Sexta Feira Santa. No sábado os moradores se dirigiam para onde ele estava. Crianças, junto aos pais, o “malhavam”, desfazendo-o e depois o queimavam. Hoje são poucos que ainda mantêm essa tradição, e geralmente eles retratam algum político corrupto, mas hoje também condenamos a “ideia”.

 

Finalmente o dia da Páscoa!

 

Relacionamos a palavra com a Ressurreição de Jesus, a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.

 

A Páscoa já era celebrada pelos judeus antes da era de Cristo com outro sentido: o da liberdade após anos de escravidão no Egito.

 

Não sabemos quando a Páscoa começou a ser celebrada com os ovos. Mensagens dizem

 

que eles já eram cozidos e servidos em festas comemorativas nos tempos do antigo Egito, Grécia, Pérsia e Roma. Quando chegava a primavera, eles os pintavam.

 

Primeiramente a lebre e depois o coelho foi adotado como símbolo da fertilidade da Páscoa. Antes disso ele já era cultuado pelas civilizações de origem anglo saxônicas e pré cristã.

 

Foi na Alemanha que começaram a montar ninhos e neles a colocar os ovos. No início, de patas e galinhas, cozidos e decorados com simples pinturas.

 

Com o cacau sendo comercializado para a França nos anos de Luis XIV, acredita-se que foi a partir daí, que surgiu a idéia dos ovos de chocolate, apesar de alguns escritos citarem como surgindo nos séculos XVII ou XIX. Realmente é difícil citar qualquer data.

 

Para as comemorações, uma coisa já preocupa as famílias. Sexta feira... Com certeza, peixe. De preferência bacalhau. Seja a portuguesa, às natas, à Moda do Porto, ao Brás, ao Zé do Pipo, ao Mestre Gomes, etc.

 

No sábado, um churrasco, com todos os acompanhamentos.

 

Domingo: Páscoa!

 

Na casa de famílias de origem italiana não podem faltar as massas. Na mesa de minha sogra Olga, elas eram acompanhadas pelo frango e o coelho, assados e bem crocantes.

 

Meus filhos já esperam um capelette ou tortelli, com bastante molho ao sugo.

 

Minha netinha do Paraná virá para os feriados que passaremos em Itanhaém. Ela já não acredita mais no Coelhinho da Páscoa, mas com certeza está à espera de algo de chocolate, nesse dia, lógico que tem que ser um ovo. Vamos relembrar os felizes tempos em que saíamos pela mata a procura de flores e folhas para montar o ninho junto aos nossos filhos, pais e avós.

 

 

 

Nossa esperança é que um dia isso seja transmitido também aos demais descendentes.

 

Amigos... Comemorem, vivam, alegrem a família e os amigos ao seu redor.

 

 Esse é o maior significado da palavra PÁSCOA!

 

Um abraço, Didi

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