19 Apr 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Recebi um texto com o nome: “Deixem-me Envelhecer”.
Vou usar algumas frases dele entremeadas com meu modo de viver.
Sim.... Deixem-me envelhecer sem compromissos e cobranças,
Eu sou aquele espírito que habita dentro deste corpo. Ele continua meio moleque, alegre, mas também se emociona com cenas ou fatos que mexem com meu coração.
Sem a obrigação de parecer jovem e ser bonita para alguém, sou vaidosa. Levanto e passo meu lápis e meu batom.
Que os amigos me amem e me entendam como sou. Quero envelhecer com dignidade, com sabedoria e esperança.
Amar minha vida, agradecer pelos dias que ainda me restam.
Quanto as aventuras? Sou aventureira. Gosto de tudo que é novo, mas não me interesso por paixões que nada acrescentam e nada valem. Não quero na minha idade cobranças.... Onde vai? Onde foi? Demorou....
Quero envelhecer com sanidade e discernimento, com a certeza que cumpri meus deveres e minha missão. Quero aproveitar essa paz merecida para descansar e refletir, ter amigos leais e verdadeiros para compartilharmos experiências, conhecimentos.
Quero todas as semanas assistir um novo filme... Seja do Marvel, de uma história real que eu me debulhe em lágrimas ou uma ficção...
Quero envelhecer sem temer as rugas e meus poucos cabelos brancos são cobertos com um shampoo tonalizante. E passo meus creminhos, pelo menos uma vez ao dia, pois a pele vai envelhecendo e temos que hidratá-la... Isso também é necessário aos homens. Sonhos? Ainda é tempo de tirá-los da gaveta.
Ter a certeza que minha luta não foi em vão: teve um sentido. Se Deus me deu uma pós vida, devido tantas vezes em que me avizi-nhei com a morte, quero envelhecer continuando a não ter medo dela. Sempre digo que muitas vezes ela é bem vinda. Acreditar que a velhice é o retorno de uma viagem, não é o fim. Não quero ser um exemplo, quero dar um sentido ao meu viver, deixar um exemplo para meus filhos e netos.Ter serenidade, um sono tranquilo e andar de cabeça erguida. Fazer somente o que eu gosto, com a sensação de liberdade.
E como eu disse ao meu amigo Bereta, que semanalmente acompanha minhas crônicas.... Quando eu não mais conseguir tocar minha vida sozinha, vou procurar uma casa de repouso onde eu possa contar meus causos, minhas piadas, talvez os mesmos continuamente, mas num meio em que amanhã já não lembramos dos causos de ontem...rsss...Onde podemos jogar uma canastra, um buraco um mexe mexe e se isso não der, um rouba monte, pois voltaremos a ser crianças. Podemos cantar ou dançar sem que ninguém sinta vergonha em não ser um artista.
Meus amigos.... Espero que vocês continuem envelhecendo e me acompanhando.
Um abraço, Didi

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