20 Apr 2024

Publicado em Editorial
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Conhecida por ter o melhor IDH- Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, (0.862), São Caetano, no domingo (28), gloriosamente, chegou aos 142 anos.
A melhor cidade do país para se viver tem apenas 15 km², é altamente verticalizada (38% de seus domicílios são apartamentos) e tem mais de 100 mil veículos para uma população estimada de mais de 160 mil habitantes. O município também de destaca pelo alto poder aquisitivo de seus moradores, que possuem renda acima dos R$ 2 mil per capita ao mês, o que leva a cidade ao topo do ranking dos municípios com melhor qualidade de vida. A expectativa de vida ao nascer é de 78,2 anos. O índice de Educação também merece destaque, por ser elevado, 0,811. A economia do município é baseada nos setores do comércio e indústria. O PIB (Produto Interno Bruto) é o maior das sete cidades do ABC, R$ 84.177,05, sendo dados do IBGE. São Bernardo aparece em segundo lugar com R$ 52.324,92 e Santo André em terceiro com R$ 36.948,06.
A história da cidade tem início com os frades beneditinos radicados no Brasil, que fundaram a Fazenda de São Caetano, nas terras de Tijucuçu. A partir de 1631 duas figuras participaram da formação patrimonial de São Caetano: O capitão Duarte Machado e sua esposa, que doaram à Ordem de São Bento, em São Paulo, as terras de Tijucuçu; e o bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que, em 1671, doou 500 braças de terra aos beneditinos, enriquecendo o referido patrimônio. Formou-se, assim, a Fazenda São Caetano, cuja denominação é uma homenagem ao Santo da Divina Providência, muito cultuado pela Ordem. Até 1764, os frades administraram a fazenda, na qual construíram o marco da futura cidade e erigiram uma pequena capela. Pouco tempo depois, com a chegada dos imigrantes italianos, em 1877, a capela veio dar origem à paróquia São Caetano. A partir daí, porém, Portugal ficou sob o jugo do Marquês de Pombal e as atividades dos beneditinos foram proibidas. Desse modo, as terras abandonadas aos poucos.
Então, o local acabou sendo distrito de Santo André até 1947, quando surgiu a Sociedade Amigos de São Caetano, para lutar pela independência política-administrativa. Com isso, surgiu na cidade um movimento de luta pela autonomia do município, com 95 líderes autonomistas. A mobilização gerou abaixo assinado composto por 5.197 assinaturas enviado à Assembleia Legislativa solicitando a realização do plebiscito, que culminou na emancipação, em 24 de outubro de 1948. A cidade progrediu economicamente e em 1948 foi acrescentado o “do Sul” em seu nome para diferenciá-la da cidade de São Caetano, em Pernambuco.
O primeiro prefeito de São Caetano foi Ângelo Raphael Pellegrino, do Partido Social Progressista (PSP), que iniciou seu mandato em 3 de abril de 1949. Após Pellegrino, a cidade já foi administrada por 15 outros, tendo José Auricchio Júnior, como atual prefeito. De todos os prefeitos, os únicos que tiveram mais de um mandato, numa época em que ainda não havia a reeleição, foram Anacleto Campanella (2), Hermógenes Walter Braido (3), Oswaldo Samuel Massei (2). E desde 1997, quando uma emenda constitucional passou a permitir a reeleição do presidente da República, de governadores e prefeitos; Luiz Olinto Tortorello e José Auricchio Júnior foram os únicos prefeitos reeleitos e Auricchio o único na história da cidade, a voltar ao cargo após dois mandatos seguidos (2004-2008 e 2008-2012).
Segundo informações oficiais da Prefeitura, o déficit do município foi eliminado, com o bom resultado financeiro conquistado em 2018 e a previsão de investimentos com recursos próprios para este ano é de R$ 42 milhões. Com isso, os moradores da cidade têm motivos para celebrar. Nossos sinceros votos à essa cidade tão próspera! Parabéns São Caetano!

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