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É dada a largada

Publicado em Editorial
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O prazo para os partidos registrarem as chapas de prefeito e vice-prefeito e de vereadores, que disputarão as eleições, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) termina, neste sábado (26). Caberá aos diretórios municipais, ou às comissões provisórias municipais, no caso de não haver órgão definitivo, enviar a relação ao juiz eleitoral responsável pelas eleições na cidade.
Cada partido, de cada município, deverá registrar o nome do seu escolhido, se houver, para disputar a prefeitura. No caso de candidatos a vereador, é permitido a cada agremiação registrar um número de candidatos igual a 150% do número de cadeiras da Câmara Municipal, arredondando-se para cima.
Segundo informações do TSE, até o momento, diretórios nacionais de 21 dos 33 partidos políticos com registro no tribunal estão aptos a receber os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, também conhecido como Fundo Eleitoral, nestas eleições. O total destinado às legendas chega a R$ 1,39 bilhão, o que equivale a 68,5% dos R$ 2,03 bilhões disponibilizados ao TSE pelo Tesouro Nacional em 1º de junho.
A sigla que receberá o maior valor será o PT que de acordo com dados divulgados no portal do TSE, receberá R$ 201,2 milhões; em segundo está o PSL, com R$ 199, 4 milhões e, em terceiro, o MDB, com R$ 148,2 milhões. O PSDB, que também está no comando de quatro das sete Prefeituras do ABC, sendo Santo André, São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires, receberá, no total, R$ 130,4 milhões.
Os únicos partidos que abriram mão dos recursos do ‘fundão eleitoral’ foram o partido Novo, que teria direito a R$ 36,5 milhões, e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que obteria R$ 1,2 milhão. As decisões foram tomadas internamente pelas agremiações políticas.
Nestas eleições, além do fim das coligações proporcionais, as legendas terão de cumprir, individualmente, a cota de 30% de candidaturas do gênero feminino para o cargo de vereador.
Neste domingo (27), começa o prazo em que os candidatos e partidos poderão fazer campanha nas ruas, com caminhadas, distribuição de material gráfico, comícios e uso de alto-falantes, além de propaganda em jornais, internet e nas ruas.
Com a pandemia, naturalmente, haverá um apelo maior para que muitas ações das campanhas sejam concentradas na internet, por meio das redes sociais.
Porém, antes do prazo oficial de início das campanhas, postagens e vídeos nas próprias redes sociais de diversos candidatos a prefeito e a vereador já denunciam que, na prática, o famoso “corpo a corpo” não será substituído, nem evitado. Como o uso de máscara é obrigatório no Estado de São Paulo, os candidatos têm seguido apenas essa medida de saúde pública para evitar o contágio do novo coronavírus, pois têm infringido outras, como o distanciamento social, posando para selfies abraçados com potenciais eleitores e se aproximando de um número maior de pessoas. Outra recomendação que deverá ser desobedecida, quase que por unanimidade, será o uso de álcool em gel. Como o candidato irá passar álcool em gel nas mãos a cada selfie ou abraço com eleitores sem parecer arrogante ou esnobe? Em São Paulo, os candidatos a prefeito, Bruno Covas (PSDB) e Joice Hasselmann (PSL), já anunciaram que não vão evitar o contato próximo com seus eleitores. "Não tem como impedir o contato com eleitores que pedem selfies. Como eu vou dizer não? Não vou fazer isso", afirmou Joice.  Covas endessou a opinião: “Não dá para negar uma foto para o eleitor”. Portanto, caberá ao eleitor cumprir as normas, pois nem os próprios candidatos estão tão preocupados assim em evitar o contágio da Covid-19.

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