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Dias melhores na economia

Publicado em Editorial
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Mesmo em plena pandemia, o resultado do PIB do Estado de São Paulo confirmou que a economia iniciou o ano em expansão, dando sequência à recuperação dos danos causados pela pandemia de Covid-19. O PIB paulista cresceu quase 2% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último de 2020, de acordo com dados da Fundação Seade. Os setores que mais cresceram foram a Indústria, com 2,8% e o de Serviços, com 1,2%.
Os resultados positivos elevaram as projeções de crescimento do PIB para 2021. Segundo a Seade, São Paulo deve crescer acima de 6% este ano, podendo chegar a 7,6%.
Em 2020, enquanto o PIB brasileiro recuou 4,1%, em linha com a economia mundial, São Paulo cresceu 0,3%, mesmo sob os efeitos da pandemia causada pelo coronavírus.
Nos primeiros quatro meses deste ano, São Paulo cresceu 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas em abril deste ano, o crescimento foi de 18,9% em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com o PIB+30, outro indicador da Fundação Seade.
O Estado apresentou um crescimento superior ao PIB do Brasil, que cresceu 1,2% no 1º trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, na quarta (9), o Ministério da Economia já anunciou que a projeção para o PIB em 2021 é de alta de 3,5%, de acordo com dados do Boletim Macrofiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica).
Apesar desse otimismo na volta do crescimento do PIB, o País ainda vive um cenário de incerteza, principalmente nessas estimativas elevadas. O desempenho da economia depende do comportamento da pandemia no país. Haverá novos picos devido a variantes do coronavírus? O cronograma de vacinação poderá sofrer atrasos? São perguntas sem respostas.
Além disso, o brasileiro tem enfrentado uma difícil missão de garantir moradia, comida e outras condições básicas de sobrevivência com a disparada dos preços. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial no país, acelerou a 0,83% em maio, após fechar em 0,31% em abril. Essa é a maior taxa para o mês desde 1996, quando atingiu 1,22%. E a alta acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já chegou a 8,06%, em 12 meses. Em abril havia chegado a 6,76%.
A expectativa para a inflação, neste ano, também sofreu reajuste, por parte do Ministério da Economia, passando de 3,75% para 5,25%, o que somado aos mais de 14 milhões de desempregados no País, não traz perspectivas tão animadoras.
Porém, na terça (8), dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelaram um saldo positivo de 254.648 empregos no Estado de São Paulo, um resultado positivo após o declínio dos empregos em 2020.
No ABC, anúncios recentes de novos investimentos também fazem crescer as expectativas de um aceleramento maior na retomada da economia. Em Santo André, os investimentos projetados na cidade chegarão à R$ 1 bilhão, neste ano, sendo que R$ 600 milhões serão injetados pela Braskem; em São Bernardo, na última semana, foi anunciada a chegada de uma unidade da Havan, com investimento de R$ 60 milhões; em São Caetano, o ParkShopping São Caetano anunciará em breve, grande investimento. Todos esses não melhoram, completamente, o cenário econômico delicado, mas contribuem na perspectiva de dias melhores.

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