A Região Metropolitana de São Paulo, da qual faz parte o ABC, apresentou uma retração do movimento migratório, registrando um saldo negativo que corresponde à saída anual de 30 mil pessoas. Cinco cidades do ABC, que fazem parte da Região Metropolitana de São Paulo, apresentaram os seguintes dados no levantamento efetuado pelo Seade: Taxas Anuais de Crescimento Populacional na década de 2000/2010: Diadema 0,80% (década anterior: 1,79%); Mauá, 1,41% (anterior: 2,40%); Santo André, 0,38% (anterior: 0,61%); São Bernardo, 0,87% (anterior: 2,46%) e São Caetano, 0,65% (anterior: 0,70%). No levantamento sobre Saldos Migratórios Anuais (2000/2010), alguns municípios perderam habitantes e outros estão com saldos positivos: Diadema perdeu 2,1 mil pessoas (década anterior perdeu 895); Mauá ganhou 899 pessoas (anterior: 1,5 mil) Santo André perdeu 2,3 mil pessoas (anterior: (-)3,3 mil); São Bernardo perdeu 1,4 mil pessoas (anterior: aumentou 5,8 mil) e São Caetano ganhou 623 pessoas (anterior perdeu 1,7 mil). No item Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes), os números são os seguintes: Diadema, menos 5,82% (década anterior: (-)2,71%); Mauá, 2,30% (anterior: 4,79%); Santo André, (-)3,58% (anterior: (-)5,34%); São Bernardo, (-)2,02% (anterior aumentou 9,17%) e São Caetano, 4,30% (anterior: (-)12,10%). Percebe-se, assim, neste último item na década de 2000/2010, Diadema perdeu 5,82% de migrantes; Santo André também, 3,58% e São Bernardo 2,02%. Mauá ganhou 2,30% de migrantes e São Caetano, 4,30%.
Outro dado positivo é sobre o crescimento populacional do ABC com percentuais baixos na década 2000/2010: Diadema, 0,80%; Mauá, 1,41%; Santo André, 0,38%; São Bernardo, 0,87% e São Caetano, 0,65%. Esses percentuais indicam que o ABC está estabilizando seu crescimento com percentuais inferiores a 2% por toda uma década. Quer dizer, as cidades locais estão encontrando o número certo de habitantes e isso pode permitir que todos os moradores possam desfrutar de uma vida saudável e moderna. Mas, o perigo continua no ar: as grandes construtoras da Capital vão substituir os migrantes no crescimento populacional do ABC. Assim, haja planejamento para atender as dezenas de prédios em construção. Que pena!