Em relação à transformação da cidade em metrópole, o início foi com os frades beneditinos, que instalaram a Fazenda São Caetano nas terras de Tijucuçu. A cidade, desse jeito, surgiu naturalmente. No começo, o trabalho era eminentemente agrícola, já que as terras eram ótimas para a instalação de olarias. A retomada do progresso ocorreu em 1868, com a inauguração da estrada de ferro São Paulo Rail-way Company. No entanto, as terras de São Caetano, 10 anos antes, foram adquiridas pelo governo imperial para instalação de um núcleo colonial destinado aos imigrantes. Os primeiro núcleos começaram em 1876. As terras de Tijucuçu, nome cuja origem se perdeu com o passar dos anos, receberam grandes indústrias e um setor comercial que se dinamiza para atender uma população que, a cada ano, eleva seu nível de exigência em habitação, transporte, educação e também para as demais condições de uma vida saudável. O grupo, que lutou bravamente para emancipar a cidade durante anos, conseguiu, em 24 de outubro de 1948, finalmente, a emancipação político-administrativa de São Caetano. Os 149,5 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2010, vivem em uma área de 15,3 km², com PIB de R$ 10,7 bilhões e IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano) de 0,919. A cidade tem sistema de transporte de bom nível, prestação de serviços de qualidade, coleta selecionada de lixo, eficiência no atendimento médico pela rede pública, serviço de resgate e com policiamento estadual que recebe ajuda da Prefeitura. Os moradores sabem o que é bom para cidade e por mais de 30 anos mantém o PTB administrando a cidade. São Caetano segue ostentando brilhantemente o título de ser a primeira cidade brasileira a ser considerada de primeiro mundo, próxima ao estilo europeu. Por esse motivo, os moradores locais, que usufruem de todos os confortos de uma vida moderna, merecem os parabéns.
