Realmente, é um fato auspicioso para uma cidade que comemora seu aniversário, no período em que uma nova administração chega a sete meses e meio de governo e também para os moradores, considerados os mais politizados deste País. Esse reconhecimento internacional tem por base os dados divulgados sobre a cidade que possui a mais elevada renda per capita, R$ 2.043,74; uma das 21 maiores taxas de longevidade, com 78,2 anos, e também investimentos em educação ao municipalizar as escolas estaduais de ensino fundamental. Quer dizer, em educação fundamental, São Caetano é quem banca todas as despesas e não mais o Estado. Outros atributos da cidade reconhecidos pelos estudos: tamanho reduzido da cidade; arrecadação com tributos de grandes empresas com sede na cidade como General Motors e as Casas Bahia; os remédios para o mal de Alzheirmer são gratuitos e os doentes já recebem em casa visita dos agentes de saúde; uma senhora, que adotou uma criança carente, foi isenta da cobrança do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) até que a filha adotada complete 18 anos. Na escola municipal Alcina Dantas Feijão, uma estudante, com 17 anos, revelou que consegue acessar uma grade comparável a de colégios particulares, podendo participar de videoconferências com estudantes de outros países para estudar inglês e espanhol e de projeto educacional apoiado pela ONU para Educação, Ciência e Cultura. A cidade também tem quatro centros para a terceira idade e, no maior deles, o José Nicolau Braido, 2,7 mil idosos jogam baralho, dominó, sinuca e pintura e também podem desfrutar de atendimento médico gratuito e também participarem semanalmente de bailes. Em matéria publicada pelo Estadão, na terça (30), um idoso, que frequenta um desses centros, disse que “não penso em sair daqui, mas São Caetano não comporta muito mais gente. Andaram fazendo muito prédio, e isso não é bom”.
Como dá para perceber, pelo que foi exposto acima, São Caetano já pode ser considerada, sem nenhum equívoco, uma cidade de primeiro mundo.