25 Apr 2024

Publicado em José Renato Nalini
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Houve um tempo em que as pessoas procuravam saber qual era o seu QI – Quociente de Inteligência. Índice apurado após questionamentos que aferiam a rapidez de raciocínio, o acervo das habilidades cognitivas desenvolvidas no ensino fundamental.
Aos poucos, verificou-se que isso não era suficiente. Afinal, a escola convencional prioriza a transmissão de informações e insiste na memorização. Descuida de outros aspectos que a ciência veio a comprovar, são muito mais importantes do que o cultivo da capacidade mnemônica.
O pensamento evoluiu para a concepção de uma outra inteligência, que é chamada emocional. Ela compreende um grupo de competências vinculadas à autoconsciência, empatia, calma, autocontrole, sensibilidade, aptidão para se colocar no lugar do outro, equilíbrio.
O tema se torna mais oportuno quando sabemos que as capacidades meramente cognitivas poderão vir a ser desempenhadas com eficiência maior por computadores. Os algoritmos já realizam tarefas humanas à perfeição. Por isso é que o amanhã reclama pessoas que consigam administrar o seu emocional.
Mais importante do que saber de cor uma série de dados, é a habilidade para prestar atenção nas pessoas, encará-las, olhar nos olhos, escutar de verdade. Há muitas técnicas já utilizadas, principalmente nas empresas de ponta, cujos CEOs são pessoas ajustadas à contemporaneidade e libertas do velho esquema de que interessa apenas a obtenção de resultado material.
É interessante conhecer, por exemplo, o conceito e o conteúdo de mindfulness, a meditação que ajuda a ter foco e a não perder a tranquilidade. Quem investe no seu emocional realiza tudo com eficiência maior. Já quem não se preocupa com isso vai somatizando sintomas que chegam a uma patologia. Técnicas de respiração, meditação, introspecção e muita humildade para reconhecer que toda criatura é frágil e finita. E precisa conviver em harmonia com o seu próximo.
Mente livre, tranquila, equilibrada, é a chave para uma convivência sem traumas e, muito provavelmente, prazerosa e próxima daquilo que se costuma denominar felicidade humana.

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