Na sexta (23), a nossa cidade oficialmente reconheceu os méritos de benemerência que são diuturna e anonimamente praticados por Maria D’Aparecida da Silva, a querida e conhecidíssima por todos, Cidinha Scarabelli, mercê de sua bondade e religiosidade ao longo do tempo de vida desde a terra natal e em São Bernardo. A outorga de tão importante honraria ocorreu no Plenário Tereza Delta do Palácio João Ramalho da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, em prestigiada Sessão Solene presidida pelo Vereador José Aurélio Bacelar de Paula, de nome parlamentar Aurélio, e que foi o signatário  do Projeto de Decreto Legislativo nº 06/18, que dispôs sobre a concessão do Titulo de Cidadã São-Bernardense à homenageada, aprovado por unanimidade pelos Vereadores. Com as galerias lotadas de amigos e admiradores da respeitada dama benemérita da cidade, na oportunidade a voz corrente e os comentários indicavam ser muito merecedora do referido Titulo de Cidadania, por suas qualidades e virtudes e com louvores pelos relevantes serviços prestados às diversas entidades de assistência e serviço  social, famílias desprotegidas e pessoas carentes. A sua atuação de caráter social alcança a infindável preocupação em auxiliar o próximo, com os trabalhos sociais e até ajuda financeira medida e adequada aos que promove  ajuda, visto assim a condição de bem merecer a honraria. Cidinha Scarabelli nasceu em Campo Belo, nas Minas Gerais, filha de Maria Aparecida Cândido e Antonio Cassiano da Silva, de família humilde, mas cheia de amor e união.tendo  aos sete anos já trabalhado na roça. Aos treze anos a família mudou-se para Formiga, no mesmo estado, onde no período comercial trabalhou em loja de tecidos e à noite estudava, sempre ajudou a família entregando os salários para a mãe. O pai trabalhava como tratorista e  a mãe, exímia costureira era muito procurada por seus excelentes e caprichosos trabalhos. O seu fervor religioso remonta nesse tempo, pois  eram vizinhos da família do muito conhecido Padre Fábio de Melo, e essa amizade em muito influenciou o caminho da cristandade e o de bem servir aos necessitados e na prática cristã, portando sempre e seguindo a Bíblia, inclusive já atuava como voluntária da APAE. Aos dezessete anos conheceu José Scarabelli, trabalhador autônomo e unidos, no ano de 1972, foram morar em Presidente Prudente. No ano de 1977, mudaram-se  para São Bernardo, onde o casal passou a explorar o ramo de transporte de carnes, através da constituição da Transportadora Scarabelli, quando ela participou ativamente nos primeiros tempos da empresa e ainda até os dias atuais, com muita força de vontade e inspiração para José Scarabelli, o que resultou em vitorioso empreendimento empresarial. A sua atuação de ajuda aos que a procuram para orientação e auxílios, como também as diversas entidades que patrocina, no mês a mês, para compor as necessidades são inúmeras, entre elas: Lar Escola Madre Vicenza, Asilo da Graça, Asilo Nosso Lar, Instituição Padre Pio, de ex-moradores de rua e para drogados em tratamento de recuperação,  Projeto Água Marinha, que oferece ações motivadoras de aprendizado, saúde, cultura e opções para a terceira idade, e promove desfiles de modas, Concurso de Mister e Miss da Terceira Idade, APAE, Creche da Vila Paulicéia e Associação São Luiz,  orfanato. Em certo tempo, no Jardim Cristiane, conheceu uma criança que tinha sofrido graves queimaduras de terceiro grau e ela compadecida auxiliou por muito tempo o delicado e complexo tratamento médico, e até os dias atuais o hoje homem formado e restabelecido, sempre a procura para agradecê-la pela dedicação feita naqueles dias do fatídico acontecimento. A benemérita sempre teve uma vida simples com os seus familiares, mas rodeada pelos amigos verdadeiros que sempre participam e a acompanham nas visitas às entidades e pessoas necessitadas. Discreta, sempre primou pelo comportamento de vida simples, comedida, modesta e circunspecta nas atividades sociais e de benemerência, ainda procurando manter-se em sigilo nas suas relações e atuações, evitando assim qualquer publicidade.São seus irmãos a quem mantém estreita relação de união familiar: Rosângela Bessoni, Sonia Maria da Silva, Luzia de Fátima Rodrigues,  Antonio Carlos da Silva e José Geraldo da Silva. Da feliz união de quarenta e seis anos com José Scarabelli, o casal tem o filho, Ricardo,  o qual  com a nora, Marineli,  lhes deram as netas Nicole e Sarah. Na sua vida sempre seguiu a máxima – praticar o bem sem olhar a quem.