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As tradicionais festas do dia 06 de Janeiro

Publicado em Luiz José M. Salata
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O dia seis de janeiro representa uma das festas mais tradicionais celebradas pela Igreja Católica em todo o mundo. No Brasil, se comemora o Dia de Reis. A antiga história registra a visita dos Reis Magos, Belchior, Gaspar e Baltazar ao Menino Jesus, quando viram a Estrela de Belém no céu e foram de encontro para veneração dele na manjedoura. Os Reis Magos ofereceram como presentes: ouro, incenso e mirra, produtos que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade. Um dos reis era negro, o outro branco e o terceiro moreno, representando assim toda a humanidade. A noite do dia cinco de janeiro e madrugada do dia seis, ficou conhecida como “Noite de Reis”. Nesta data, os católicos encerram os festejos natalícios e desarmam os presépios e as árvores com enfeite. Entre nós, o  costume  é o da distribuição de refeições, doces, salgados e vinhos, além de cantorias e peças de teatro popular de Reis, grupos compostos de músicos e dançarinos que cantam e dançam as músicas referentes à data. A Folia de Reis rememora a atitude dos Reis Magos por ocasião do Natal e até o dia seis de janeiro. A comemoração é feita pelos grupos visitando as casas e tocando músicas alegres em louvor aos Santos Reis, e ao nascimento do Menino Jesus. Essa tradição mantém–se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades, através da formação dos grupos familiares, amigos e incentivadores dessa festiva manifestação. Os Grupos de Folia de Reis são organizados e motivados por propósitos sociais e filantrópicos, compostos por músicos trajados tocando instrumentos musicais de confecção caseira e artesanal, como viola caipira, sanfona, gaita, reco-reco, flauta, rabeca e tambores, enfeitados com fitas coloridas, cada cor com seu simbolismo, liderados pelo Mestre ou Capitão Folia. Quando da chegada na casa visitada, são recebidos pelo Festeiro. A primeira a entrar é a bandeira que é hasteada e todos cantam a canção da chegada. Em seguida, a pausa para as refeições oferecidas pelo Festeiro e familiares e que são agradecidos pelos foliões com modas de viola e danças típicas.  Na saída, com versos improvisados de agradecimento pela acolhida, cantam a canção da despedida, cada qual na sua voz e vez, e partem para outra casa  repetindo o costume. Na Itália, não existe o Dia da Criança, substituída no dia seis de janeiro pela Befana, personagem do folclore italiano, semelhante a Nicolau de Mira  ou Papai Noel, representada por  uma velhinha com xale negro, coberta de fuligem porque entra nas casas pela chaminé, e voa montada numa vassoura,  sempre sorridente e carregando uma cesta cheia de presentes, doces e carvão. Diz o folclore popular  que ela visita todas as crianças na noite de cinco para seis de janeiro, e que deixam as meias penduradas  para ela enchê-las de doces, para as que se comportaram bem. Mas, para as crianças que foram desobedientes, enchia as meias de carvão, mas lá dizem que ela pinta os doces de preto, protegendo assim aqueles que não tiveram bom comportamento, também recebendo, por ser bondosa. A tradição conta que as crianças deixam para a Befana uma garrafinha de vinho e um prato típico, e ela após varrer a casa segue para visitar outras famílias. A origem da Befana remonta quando os Reis Magos iam para Belém levar os presentes para o Menino Jesus e, no caminho encontraram uma velhinha e perguntaram o rumo, e ela disse que não sabia, mas convidou-os a pernoitar na sua casa. De manhã, eles a convidaram para seguir juntos, para  visita ao Meninos Jesus, mas ela não foi. Mais tarde, porém, arrependeu-se e seguiu pelo caminho tomado pelos Reis Magos, mas nunca os encontrou. Desde então, ela segue  para  as casas que encontra pelo caminho, dando doces para as crianças, na esperança de que um deles seja o Menino Jesus. LaBefanaviendinotte/Conlescarpetutterotte/Colvestitoalla romana/Viva, Viva La Beffana! E assim segue a tradição.             

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