18 Apr 2024


Leonardo da Vinci - 500 Anos do Gênio Universal

Publicado em Luiz José M. Salata
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Nasceu Leonardo di Ser Pierro, no dia 15 de abril de 1452, segundo o calendário Juliano, na pequena aldeia de Anchiano, perto de Vinci, que fica no alto de Monte Albano, no Vale do rio Arno, perto da cidade de Florença, na Toscana. Filho bastardo de Ser Piero da Vinci, tabelião e da camponesa Caterina, sendo considerado filho ilegítimo, assim não adotou o sobrenome, e no futuro assinava as obras somente Leonardo. Seu pai logo  se casou com uma mulher rica e ele foi morar com os seus avós. Mais tarde, ele viveu com a família de seu pai que não tinha escondido o seu nascimento. Desde cedo, demonstrou ser uma criança muito inteligente e rápido na aritmética, engenhoso artesão, pintor, músico, pois aprendeu a tocar lira e com voz maravilhosa rapidamente passou a desenvolver os seus muitos talentos com um tenor. Aos 16 anos mudou-se para Florença, a Pérola da Toscana,tornando-se aprendiz do pintor e escultor florentino, Andrea del Verrocchio, onde já trabalhavam Boticelli, Filippino Lippi, entre outros artistas, os quais eram protegidos do Governador Lourenço de Medici. Assim, passou a preparar pequenas obras, mas o seu primeiro importante foi quando fez parte da tela O Batismo de Cristo, de Verrocchio, ao pintar os anjos e a paisagem à esquerda do quadro. Permaneceu pouco tempo nesse estágio, pois em 1477, passou a trabalhar apoiado pelos admiradores. No ano de l478, executou um painel do altar para a Capela de São Bernardo, no Palácio da Signoria. Em 1480, pintou a tela Virgem do Cravo, considerada a sua primeira obra individual. Em 1481, foi encarregado de pintar um painel para a Igreja dos Frades de São Donato, de Scopeto, perto de Florença, e a obra Adoração dos Magos, que ficou inacabada. Desse modo, participou ativamente do Renascimento, movimento cultural do final da Idade Média e início da Moderna, ocorrido a partir de Florença, com a característica de valorização dos artistas, pintores e pensadores que expressaram nas suas obras os ideais e nova visão para o mundo. Em 1482, transferiu-se para Milão e ofereceu os seus serviços na corte de Ludovico Sforza, o Duque de Milão e governantes franceses. Nessa época, idealizou a obra o Homem Vitruviano. O Rei Francisco I, da França, durante a ocupação na Itália, lhe convidou para lá morar, onde realizou trabalhos na corte. Em 1.504, começou a pintar a Gioconda, Mona Lisa, com o sorriso indecifrável que dizia ser o sorriso da própria natureza, que se encontra no Museu do Louvre, em Paris, o seu mais famoso quadro, juntamente com a Santa Ceia, na Igreja Santa Maria della Grazie, em Milão, obra que ficou incompleta mas de grande procura para visitas. Leonardo reuniu o ideal renascentista do polimata, ou seja, uma pessoa sábia que possui conhecimentos aprofundados de várias áreas da vida humana de diversas atividades e com muitas habilidades. Pois praticou como pintor, artista, ourives, escultor, engenheiro, inventor, cientista, matemático, arquiteto, projetista, desenhista, mecânico, poeta, físico, com insaciável curiosidade e conhecimentos, mas sem jamais ter freqüentado uma universidade. Era canhoto, mas confirmou-se que foi ambidestro, pois assinava as telas com a mão esquerda na frente e com a direita no verso. Foi muito obsessivo nas invenções de máquinas de voar e helicópteros, e ainda guardanapo, bicicleta, robô, paraquedas, máquina de refrigeração, carro de autopropulsão, turbinas, tornos, teares, máquinas hidráulicas para limpeza e dragagem de canais, canhões, metralhadoras, espingardas, bombas, carros de combate, pontes móveis e também dissecava cadáveres para pesquisas do corpo humano. Faleceu no dia 02 de maio de 1519, de derrame cerebral, no Castelo de Cloux, Ambroise, na França, sendo  sepultado na Capela de Saint-Hubert, em Ambroise. Da Vinci foi um  homem de grandes realizações, não tendo criado apenas uma grande arte, mas seu intelecto único também propiciou o desenvolvimento de um conhecimento científico apurado numa época em que ocorriam intensas transformações que guiavam o mundo à modernidade. Foi na pintura que encontrou o seu maior destaque e fama, pois demonstrou essa opção assim declarou sobre os pintores: - O pintor é o dono de todas as coisas que o homem pode imaginar... O que existe no universo por essência, presença ou imaginação, ele o tem previamente em sua mente  e logo em suas mãos. O mundo celebra o quinto centenário da morte de Leonardo da Vinci com a abertura de várias exposições nos seus mais famosos museus, principalmente no Louvre, de Paris, que abriga perto de um terço das obras do gênio renascentista. Por isso, devido à extensão de sua grandiosa obra se pode afirmar que Leonardo da Vinci pode ser considerado o maior gênio universal de todos os tempos.

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