18 Apr 2024


A campanha Setembro Amarelo - salva vidas

Publicado em Luiz José M. Salata
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A denominação Setembro Amarelo se trata de uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015, através da iniciativa do CVV – Centro de Valorização da Vida, do CFM – Conselho Federal de Medicina e da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria. A ideia decorreu da escolha da Internacional Association for Suicide Prevention da data de 10 de setembro, para prevenção e superação das dificuldades na identificação dos sinais, oferta e busca de ajuda justamente pelos preconceitos e falta de informações sobre o assunto. Pois, desde o ano de 2003, a entidade já promovia eventos para abertura de espaço para debates sobre suicídio e divulgação sobre tão complexo tema, principalmente para alertar a população sobre a importância de sua discussão. No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado muito entre os jovens, abrangendo taxa maior do que as vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Percebe-se que a total ausência de informações implica na fala de diálogos e outras providências médicas e de caráter social. De acordo com os números oficiais extraídos de relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o nosso país está em oitavo lugar dentre os países  com maior número de suicídios, atrás da Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coréia do Sul e Paquistão. A campanha visa se evitar as mortes desse terrível momento intimo das pessoas, as quais desistem da vida pelas mais intrincadas e sofridas situações que só dizem respeito aos assuntos da vida pessoal de cada uma delas. Então, o movimento visa demonstrar que a prevenção é fundamental para se reverter a situação mediante a atuação das medidas de educação, diálogos e outros modos de alcançar as motivações decorrentes de tão terrível iniciativa para total afastamento da vida pela morte, o que talvez não resolveria os problemas por que passam os suicidas. A principal motivação é a sociedade perder o medo de enfrentar o assunto, mediante a quebra  de tabus e compartilhamento das informações com os esclarecimentos, conscientização e estimulando os diálogos e com abertura de espaços  para o desenvolvimento das campanhas e forte contribuição para afastar o assunto da invisibilidade, tornando assim muito clara a realidade. O suicídio é um fenômeno complexo e de muitas determinações, mas com os primeiros sinais de alertas que podem ser os primeiros e importantes passos para se evitar o pior. É muito importante captar os comportamentos que decorrem das nefastas iniciativas, verificando os fatores que merecem atenção como o isolamento, mudanças de hábitos, perda de interesse das atividades muito antes apreciadas, descuido da aparência, piora no desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, enfim a mudança perceptível à volta de todos. A triste realidade é que o suicídio é um ato de comunicação, pois talvez quem se mata se percebe que tenta se livrar de alguma dor ou do sofrimento que, de tão imenso, torna insuportável a continuação da vida. A cor amarela foi escolhida para identificar o movimento de prevenção ao suicídio, pois em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, que tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo, um Mustang 68, restaurado e pintado pelo próprio Mike. No funeral, seus amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para muitas pessoas que pudessem dispor para o momento do encontro com aquelas que padeciam de sofrimento e possivelmente da iniciativa do suicídio. Os seus pais iniciaram a campanha do programa de prevenção de tão grave ocorrência, principalmente nos jovens, com a adoção da fita amarela, e assim a idéia vingou e se propagou no mundo. Todos podem ser divulgadores da importante causa aderindo à campanha de prevenção ao suicídio, pessoalmente melhor verificando no seu meio social aqueles que indiquem os primeiros sinais de depressão, isolamento, afastamento da família e dos amigos, enfim a mudança radical de comportamento anteriormente participativo, mediante diálogos que contribuam para a conscientização do amor à vida. Vamos iluminar os prédios com a cor amarela, como sinal de divulgação do movimento. Mãos à obra. Informações fone: 188.  “Não desista do amor, não desista de amar, não se entregue à dor, porque ela um dia vai passar. Padre Fábio de Melo.”

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