A Batalha de Monte Castello travada por três meses entre os dias 25 de novembro de 1944 e 21 de fevereiro de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial entre as tropas aliadas (Estados Unidos, Inglaterra, Resistência Francesa, Rússia e Brasil), e as Potências do Eixo (Itália fascista de Mussolini, Alemanha e Japão), especificamente contra as forças do exército alemão, completou 75 anos. Cabe relembrar que o Brasil manteve-se neutro em 1939, no inicio da deflagração do conflito mundial, adotando a política de Getúlio Vargas de não se definir  por nenhuma das grandes potências, apenas aguardando o desfecho do resultado bélico. Porém, tal pragmatismo foi interrompido em 1942, quando o Brasil cedeu as bases aéreas na ilha de Fernando de Noronha aos Estados Unidos. Com isso, ocorreram torpedeamentos de navios, encantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numas ofensivas idealizada pelo próprio Hitler que, com isso pretendia isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos exportados do continente americano considerados vitais para o esforço de guerra para os aliados. O objetivo dos alemães também era o de intimidar o governo brasileiro a se manter na neutralidade, ao mesmo tempo em que os simpatizantes fascistas brasileiros pejorativamente denominados de quinta coluna, espalhavam os boatos que os afundamentos dos navios, mercantes brasileiros seriam obra dos norte-americanos interessados em que o Brasil entrasse no conflito do lado dos aliados. A opinião pública se revoltou e forçou com comoção uma posição do governo, como também em decorrência dos pronunciamentos provocativos e arrogantes da Rádio de Berlim que passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do Eixo. Desse modo, o Brasil declarou guerra aos inimigos Japão, Itália e Alemanha, se mobilizando ainda para o envio de tropas para a Itália para se juntar aos aliados com a presença da gloriosa FEB – Força Expedicionária Brasileira, especialmente criada para os fins de representação militar na Segunda Guerra Mundial. A FEB foi concebida em 09 de agosto de 1943, através da  Portaria Ministerial nº 4744, após o Brasil ter declarado guerra ao Eixo em agosto de 1942. O símbolo da FEB conhecido por uma cobra fumando um cachimbo, se refere a uma resposta  àqueles que diziam em tom de desdém que o país não teria capacidade  de ir à guerra, pois isso só ocorreria, se a cobra fumasse. Com otimismo as tropas foram para o norte da Itália junto aos aliados assumindo os seus espaços sob o comando do General Mascarenhas de Moraes. Os alemães tentavam conter o avanço dos aliados no norte da Itália, no local denominado Abetaia Gaggio Montano, diante 61,30km de Bologna, na Emilia Romagna, a 977 metros de altitude, nos Apeninos stentrionais, entre as regiões Toscana e Emilia Romagna, cuja Batalha de Monte Castelli foi inserida na segunda fase da Operação de Rompimento da Linha Gótica da Campanha da Itália. O General Mark Clark, Comandante das Forças Aliadas na Itália, pretendia liberar com o IV Corpo do Exército, do qual da divisão brasileira fazia parte, o caminho do 8º Exército Britânico rumo à Bologna, antes que as primeiras nevascas começassem a cair. Entretanto, as posições da artilharia alemã era privilegiada submetendo os aliados à uma constante vigilância e dificultando qualquer avanço a Bologna e ao Vale do Pó. Vários foram os ataques sob forte friagem da temperatura pela neve estranha aos brasileiros, mas foram avançando  com o grupamento do General Zenóbio da Costa, sempre com Monte Castello o objeto principal e final. As severas condições do tempo mostravam-se extremamente desfavoráveis, com chuvas intermitentes e céu encoberto, mesmo assim com várias tentativas de avanços com constantes ataques. As baixas foram consideráveis, com a ideia de que, seria infrutífero o avanço final sem que fosse empregado no ataque não apenas alguns batalhões, como vinha sendo feito, mas certamente com duas divisões e da 10ª. Divisão de Montanha Americana e da 1. DIE, além dos três regimentos da Força Expedicionária Brasileira. O cerco foi fechado, e ao amanhecer do dia 21 de fevereiro com o Batalhão Uzeda, seguindo pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardando nas posições privilegiadas, aguardava o seu momento, conforme descrito no Plano Encore. Foi anotado que, sob o comando do General Cordeiro de Farias, por volta das 16h, a artilharia efetuou fogo de barragem contra o cume de Monte Castello, lavrando a conquista.