25 Apr 2024

Publicado em MIRANTE
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Gastos
O Brasil é o país que envia dinheiro público para partidos e campanhas políticas, segundo estudo do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). As legendas recebem, em média, US$ 446 milhões por ano (R$ 2,2 bilhões) dos fundos eleitoral e partidário. Em 2022, o valor chegará a R$ 5,7 bilhões, o maior da história. A quantia foi aumentada em 185% em relação às eleições de 2020. Em segundo lugar figura o México, com US$ 307 milhões (R$ 1,5 bilhão). Os únicos partidos do Congresso que apoiaram uma mobilização feita pelo Novo para rejeitar o fundo de R$ 5,7 bilhões foram o Cidadania, PSOL, Podemos e PSL.

Semi
Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas) defendem a mudança no sistema de governo do Brasil para o semipresidencialismo (com a figura do primeiro-ministro), sob a justificativa de que o presidencialismo virou fonte de crises para pedidos de impeachment. Para ser aprovada, a proposta precisa de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em duas votações. A medida teria início nas eleições de 2026.

Alternativa
Políticos bolsonaristas e apoiadores da extrema direita após serem alvos da remoção de conteúdos e bloqueios em perfis no Facebook e Twitter vêm tentando emplacar novas redes sociais na internet. A aposta é a Gettr, conhecida como a rede social do ex-presidente norte-americano Donald Trump. Nas últimas semanas, Jair Bolsonaro e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) já criaram suas contas e convidaram seus apoiadores a lhes seguirem.

Base
O governador João Doria (PSDB) ampliou sua base de aliados no Estado com a filiação de 41 prefeitos e 26 vices de cidades pequenas e médias do interior. A maioria dos novos tucanos é proveniente do PTB (15) e PSB (10), partidos que fazem oposição a Doria. A sigla ainda aguarda a vinda de outros 50 novos prefeitos, que devem entrar no partido, em ato político. Atualmente, o PSDB conta com 231 prefeitos e 137 vices em São Paulo.

Base I
No ABC, o PSDB conquistou mais um prefeito, Claudinho da Geladeira, que, na última semana, deixou o Pode rumo ao tucanato. A mudança foi articulada pelo prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) e da deputada Carla Morando (PSDB), ambos padrinhos políticos de Claudinho. Agora, os tucanos estão à frente de três das sete prefeituras do ABC. Em breve, o número poderá aumentar para quatro, caso José Auricchio Júnior (PSDB) volte ao comando de São Caetano.

Aliança
Paulo Skaf ainda possui seis meses à frente da Fiesp, antes do empresário Josué Gomes assumir a presidência, mas já vem sendo sondado por diversos partidos. Skaf ainda não definiu seu futuro político, mas já sinalizou interesse em disputar uma vaga no Senado. Também não descarta aliança com Márcio França (PSB) e Geraldo Alckmin, que analisa mudança para o PSD.

Espaço
Para as eleições ao Governo de São Paulo, a avaliação da esquerda é que não há espaço para os dois pré-candidatos, Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL). Caso eles decidam se enfrentar nas urnas, o resultado poderá ser uma catástrofe, o que desperdiçaria a chance inédita de romper a hegemonia do PSDB, que venceu todas as eleições para o governo estadual desde 1994. O partido está no comando do Estado há mais de 26 anos.

Avanço
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), nas próximas semanas, até o dia 19 de agosto, que marcará os últimos 500 últimos dias da atual gestão do governador João Doria, publicará vídeo e diversos conteúdos que mostram, segundo o presidente Gustavo Mesquita Galvão Bueno, a “penúria salarial dos policiais civis, que recebem o pior salário do país”. O delegado ainda avalia que poucos foram os avanços da atual gestão e ainda que a valorização salarial tem na pandemia a justificativa para não avançar.

Start
O PT foi o primeiro partido a iniciar a temporada de pré-campanha para as eleições de 2022, no ABC. O pré-candidato escolhido pela sigla, para governador, o ex-prefeito da Capital, Fernando Haddad (PT), percorreu a região na última semana. Haddad, acompanhado do presidente estadual do PT, Luiz Marinho, esteve em Diadema e São Bernardo. Na terça (20), voltou ao ABC. Desta vez, em Mauá, onde cumpriu agenda ao lado do prefeito petista Marcelo Oliveira. Haddad ainda participou de encontro junto ao prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Lula, em São Paulo.

Escolhido
O deputado federal Alex Manente (Cidadania) tem intensificado agenda em São Bernardo, para acompanhar o prefeito Orlando Morando (PSDB). Manente não busca apenas a reeleição para uma vaga na Câmara, em Brasília, tem refinado sua aproximação com Morando, pavimentando o caminho para ser o escolhido do tucano para sua sucessão na Prefeitura em 2024. Além de Manente, o secretário de Cidadania e da Pessoa com Deficiência Pery Cartola, também está no páreo.

Escolhido I
Quando questionado sobre o assunto, o deputado desconversa: “muito tempo até lá”. Já Pery, revelou à coluna que, atualmente, não tem intenção em disputar as eleições de 2022, como deputado. “Neste momento não tenho interesse nenhum. Faço parte de um grupo político. Vou seguir as orientações do grupo, que hoje é liderado pelo prefeito Orlando Morando”, disse. Porém, na disputa como prefeito em 2022, afirmou: “O futuro a Deus pertence”.

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