19 Apr 2024

Publicado em MIRANTE
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Impulso
Nomes que tiveram destaque na pandemia, tanto à favor quanto contra as medidas de combate à Covid, aproveitarão da exposição que tiveram para disputarem as eleições. A enfermeira Mônica Calazans, primeira a ser vacinada no Brasil, é pré-candidata à deputada federal pelo MDB; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, se filiou ao PSB e deve se candidatar a deputado estadual pelo Maranhão; a médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina, tem a intenção de se candidatar ao Senado; a secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”, poderá disputar uma vaga no Senado e o ex-ministro Henrique Mandetta, é cotado para ser vice de Sérgio Moro (Podemos).

Aposta
A aliança para disputar a reeleição, do presidente Jair Bolsonaro (PL), está esboçada com quatro partidos, até o momento: PL, PP, Republicanos e PTB. A aposta é que o PP, maior dos quatro, em relação a tempo na TV e rádio, estrutura e verbas do fundo eleitoral e partidário, faça a indicação do nome para vice-presidente. Há três ministros cotados: Walter Braga Netto (Defesa), Fábio Faria (Comunicações); Damares Alves (Mulher) e ainda o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Por enquanto, só Fabio, que é deputado federal, se filiou ao PP, mas ao que depender do presidente, pelo menos nos últimos dias, Braga Netto é o favorito.

Debandada
Até doze dos 23 ministros do governo Bolsonaro poderão deixar os cargos, nos próximos meses, para disputar as eleições de outubro próximo. O prazo para desincompatibilização dos ministros se encerra no início de abril. Entre os ministros que provavelmente deixarão as pastas, além de Tarcísio Freitas (Infraestrutura), que disputará o Governo de São Paulo; estão Marcelo Queiroga (Saúde), que poderá concorrer ao Governo da Paraíba ou ao Senado e Tereza Cristina (Agricultura), também disputará uma cadeira no Senado, representando o Mato Grosso do Sul.

Apoio
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), com 1,84 milhão de votos nas eleições de 2018, é o ‘sonho de filiação’ do PL, partido de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, e do PP, sigla do ministro Ciro Nogueira. Caso defina migrar ao PP, poderá ser acompanhado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL). Com isso, o partido ganhará reforço importante para apoiar a candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao Governo de São Paulo. O único porém é a ala paulista do PP, almejada por Rodrigo Garcia (PSDB), que conta com o deputado federal Guilherme Mussi (PP) para apoiá-lo.
 
Encontros
Os movimentos para a candidatura do ministro Tarcísio, estão a mil. Carla Zambelli (PSL) será a responsável pelos encontros de Tarcísio com empresários e apoiadores no Estado. Já estão programadas visitas em Franca, São José do Rio Pardo e Valinhos. A escolha do nome para vice também tem avançado. A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) foi cogitada, mas já estaria em negociação avançada com o PRTB, onde disputaria o Senado.

Inviável
O presidente estadual do PT, Luiz Marinho, descartou qualquer possibilidade de o partido não ter candidatura própria ao Governo de São Paulo. Em entrevista ao site Poder360, Marinho revelou que o PT não irá abrir mão da candidatura do ex-prefeito e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, para construir uma federação com o PSB. Segundo o petista, se Márcio França (PSB) também não quiser abrir mão da candidatura, a federação nacional estará inviabilizada.

Eleições
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), questionado se pretende deixar o partido, disse à coluna que: “A política não está nas nossas prioridades no momento. O nosso foco é vencer a pandemia”. E completou: “Não tenho nenhuma pretensão, nem está na agenda mudar de partido, ou pensar nisso”. Sobre as eleições deste ano, avalia que por ser uma eleição polarizada, quadros conhecidos não terão facilidade para quebrar essa polarização. “Os dois candidatos que lideram as pesquisas já são muito conhecidos e, cada um, no seu estilo, tem o seu carisma, o seu público fiel. O PSDB deveria vir com algo novo, não só de idade, mas de perfil”, enfatizou.

Eleições I
Em relação à candidatura da primeira-dama Ana Carolina para deputada, revelou que irá aguardar o mês de março, por conta, novamente, da Covid-19. “O momento ainda é de crise”, disse. Serra também destacou as ações do Núcleo de Inovação Social, como o projeto Moeda Verde , o Costurando com Amor e a entrega de mais de 300 mil cestas básicas. “Até 2 de abril, que é o prazo para as filiações, vamos decidir. Se ela for escolhida, se realmente esse for o caminho, Santo André vai ter uma boa representante para poder dar continuidade para o nosso projeto”, avaliou.

Escolha
O prefeito ainda revelou à coluna que ficou surpreso ao ver seu nome cogitado, pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, para ser candidato a governador de São Paulo. Serra não escondeu a sua satisfação com o convite, disse até que já recebeu muitas ligações de empresários e possíveis apoiadores deste projeto, mas, com serenidade, afirmou que tem um compromisso com a população de Santo André, que o elegeu para ficar por quatro anos. Ainda assim, deu a entender que só sairia candidato se, eventualmente, a população aprovasse e que isso seria melhor avaliado até o final de março.

Projeto
O vereador de São Caetano, Gilberto Costa (Avante) apresentou projeto de lei que propõe a proibição do consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, nos parques municipais de São Caetano. Se a lei for aprovada, São Caetano será o primeiro município do ABC a ter Lei Antifumo em Parques Públicos, como já ocorre na Capital, desde 2019.

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