As obras de construção do futuro Hospital de Urgência (HU), no Centro de São Bernardo, seguem em ritmo acelerado, atingindo a marca de 70% das intervenções concluídas. Com a confirmação do índice de execução, o equipamento mantém a previsão de inauguração no primeiro trimestre de 2020, quando passará a substituir os atendimentos hoje realizados no Hospital Pronto Socorro Central (HPSC), localizado ao lado do novo prédio. O avanço da obra foi acompanhado, na sexta (4), pelo prefeito Orlando Morando, que vistoriou o local com o secretário de Saúde, Geraldo Reple.

“Já estamos em fase de acabamento, tendo concluído toda a parte de tubulação hidráulica e elétrica. É uma grande estrutura, que está sendo pensada nos mínimos detalhes para oferecer dignidade, respeito, e principalmente, um melhor atendimento às pessoas que procuram serviços de urgência e emergência públicos na nossa cidade. Iremos concluir esta obra até o final deste ano, com inauguração prevista para o início de 2020”, reiterou o chefe do Executivo.

Quando finalizado, o Hospital de Urgência de São Bernardo terá capacidade para atender 250 pacientes, dobrando o número de leitos hoje disponíveis no HPSC. Ao todo serão 38 quartos, de dois ou quatro leitos cada, além de sala de enfermeira e todo estrutura necessária para receber os pacientes. O local também estará apto para realizar procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade ou procedimentos de urgência. Atualmente, 400 funcionários trabalham diretamente na obra e outros 1 mil profissionais atuam de forma indireta. O investimento total da obra é R$ 107,9 milhões.

Mais vistorias - Morando também realizou nesta semana uma nova vistoria nas obras de construção do viaduto da Praça dos Bombeiros, no Jardim Irajá, que seguem em ritmo acelerado. A previsão de término dos serviços é até o meio do ano. O viaduto faz parte do projeto do Corredor Leste-Oeste e conectará as avenidas Rotary e Luiz Pequini, transpondo a praça e aliviando o fluxo de veículos que circulam na rotatória, que dá acesso a cinco avenidas ramificadas para diversos bairros.

A ponte, quando concluída, terá extensão de 330 metros e quatro faixas de rolamento, sendo duas para cada pista, privilegiando a passagem do transporte público e fazendo a conexão com os futuros corredores exclusivos em obras na cidade. Orçado em R$ 81,5 milhões, o projeto foi abandonado em 2015, com 52% de execução, após exaurir repasses de aproximadamente R$ 42,4 milhões da União. A continuidade da construção será viabilizada por empréstimo captado junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).