O hospital de campanha localizado no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André, recebeu os primeiros pacientes, nesta sexta (22), uma mulher de 62 anos e dois homens, de 42 e 51 anos. Todos apresentam quadro clínico estável e foram transferidos em ambulâncias da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Perimetral.

 “Santo André se planejou, equipou a Saúde e segue um hospital à frente do vírus, com capacidade ampliada para não deixar nenhum andreense sem atendimento médico. Mesmo com índices positivos no enfrentamento à Covid-19, com a taxa de ocupação geral de leitos em torno de 50%, não podemos relaxar. O momento pede cuidado e proteção, para que a velocidade de contágio não avance e para que possamos salvar vidas”, destacou o prefeito Paulo Serra.

O hospital de campanha do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, inaugurado no dia 15 de abril, está atualmente com 129 dos 180 leitos ocupados.

O secretário de Saúde de Santo André, Márcio Chaves, estava no Estádio Bruno Daniel na sexta (22) e acompanhou a chegada dos novos pacientes. “Infelizmente, hoje vamos chegar perto dos 80% de ocupação do hospital de campanha do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia e, com isso, tivemos a necessidade de iniciar a operação deste hospital no Estádio Bruno José Daniel. Também estamos preparando o terceiro hospital de campanha, localizado na Universidade Federal do ABC”, explicou.

O hospital de campanha do Estádio Bruno Daniel possui 120 leitos, sendo 10 de UTI, e tem capacidade para atender pacientes de baixa, média e alta complexidade com suspeita ou confirmação de Covid-19. Também conta com laboratório próprio, equipamento de raio-x portátil e digital e quatro postos de enfermagem com leitos para isolamento.

O terceiro hospital de campanha de Santo André, que está sendo instalado na Universidade Federal do ABC, terá 100 leitos. Somando todas as entregas, o município vai disponibilizar 400 novos leitos.

A Secretaria de Saúde reforça que as UPAs e Unidades de Saúde continuam sendo a referência para o atendimento inicial de casos de coronavírus. Os hospitais de campanha funcionam como retaguarda do serviço público de saúde e os pacientes chegam, exclusivamente, transferidos por ambulâncias.