19 Apr 2024


Nalini é o novo presidente do TJ-SP

Publicado em Cidades
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Nalini é o novo presidente do TJ-SP

O desembargador José Renato Nalini, atual corregedor-geral da Justiça, foi eleito o novo Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para o biênio 2014/1015, com 238 votos. Com a menor abstenção da história, dos 356 desembargadores, apenas 14 não votaram, Nalini recebeu 70% dos votos dos 342 que votaram.


Os desembargadores também votaram para Vice-Presidente, Corregedoria Geral da Justiça, para as presidências das Seções de Direto Criminal, Direito Privado e Direito Público, e também escolherem o novo Conselho Consultivo da Escola Paulista da Magistratura.
Os eleitos foram o desembargador Eros Piceli (vice-presidente), com 200 votos; Hamilton Elliot Akel (corregedor-geral da Justiça), com 179 votos. Assumirão as presidências das seções de Direito Público, desembargador Ricardo Mair Anafe (48 votos); Direito Privado, Artur Marques da Silva Filho (150 votos), Direito Criminal, Geraldo Francisco Pinheiro Franco (46 votos). E a chapa presidida pelo desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, foi eleita para dirigir a Escola durante o biênio 2014/2016.
As eleições transcorreram "num ambiente de muita harmonia, bastante saudável", segundo afirmou o atual presidente do TJ-SP, Ivan Sartori. "Terminamos o mandato com a consciência bastante tranquila, realizamos muitos projetos, estou confiante no próximo presidente, acho que vai haver continuidade, e penso que o próximo presidente terá uma cobrança muito grande, vai ter um trabalho ecúleo para poder manter esse patamar, esse nível, que não só a presidência, mas todos da equipe conseguiram efetivamente alcançar", disse.
Nalini, presidente eleito, reconheceu o bom trabalho desenvolvido por Sartori e pediu auxílio aos desembargadores para dar continuidade. "Ajudem-me nessa tarefa que não será fácil, porque substituir o Ivan não é nada fácil".
Indagado sobre as prioridades para sua gestão, foi enfático. "Vou continuar toda a obra do desem-bargador Ivan. Há muitas prioridades, só de pensar em metas, nós temos mais de dez, impostas pelo CNJ, então não dá pra escolher uma. É o maior Tribunal do mundo", disse.
No discurso, logo após ser anunciada sua vitória, Nalini falou sobre os três candidatos derrotados, João Carlos Saletti, Vanderci Álvares e Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.
"A partir de agora nós não temos candidatos derrotados, todos aqueles que não chegaram aqui, se somassem a nós, nos trouxessem as suas propostas para que nós possamos fazer uma administração coesa e que isso volte a se chamar família forense", pontuou.
O novo corregedor-geral, que irá substitur Nalini, Akel, afirmou: "vou encontrar uma Corregedoria de Justiça organizada, vou suceder a um grande corregedor que é o Nalini" e que o Conselho Superior da Magistratura é "coeso, sempre antenado com os interesses e as necessidades do Judiciário e do Jurisdicionado".
E a pergunta que ficou no ar, para muitos, após o termino das eleições, foi a mesma: qual será destino de Sartori? O atual presidente, que revolucionou o judiciário paulista, com seu dinamismo, é reconhecido e admirado por servidores, magistrados e desembar-gadores, revelou: "anseio de ir para a Corte máxima, mas isso é uma questão política que nós precisamos ver, trabalhar, e isso não depende de nós. Voltarei para a nossa Câmara, como desembargador que julga como juiz, que sempre fui".

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