25 Apr 2024

Publicado em Editorial
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Marcado para o próximo dia 28 de outubro, o 2º turno das eleições vai pôr fim à disputa eleitoral para Presidente da República, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Bolsonaro terminou o 1º turno com 46,03% dos votos válidos e Haddad com 29,24%. O resultado confirmou a pesquisa divulgada pelo Ibope, na qual Bolsonaro teria 45% dos votos e Haddad 28%. Este cenário é semelhante ao ocorrido em 2006, quando o ex-presidente Lula (PT), obteve 48,61% dos votos no primeiro turno em cima de Geraldo Alckmin, que na ocasião obteve 41,64%. Em 2006, Lula venceu o 2º turno com 58.295.042 votos (60,83%) contra 37.543.178 (39,17%) votos de Alckmin. A partir de agora, é esperado que a disputa entre os candidatos provoque uma maior polarização na campanha. Ambos os candidatos devem intensificar suas campanhas na região Nordeste do país. No 1º turno, apesar da vantagem de 16,75% dos votos, Bolsonaro perdeu em todos os 9 Estados do Nordeste, sendo em 8 para Fernando Haddad. Para o 2º turno, Bolsonaro deve trabalhar para conquistar o eleitorado na região, enquanto Haddad busca se consolidar e buscar indecisos nos demais Estados. O candidato do PT quer agregar votos de Ciro Gomes (PDT), 3º lugar na disputa presidencial, com 12,47% dos votos. Em entrevista logo após o primeiro turno, Jair Bolsonaro minimizou seu desempenho no Nordeste afirmando que, apesar de perder, nunca ninguém que fez oposição ao PT teve uma votação tão expressiva como ele. Em reunião com o partido, o candidato definiu que deve aproveitar a onda antipetista para difundir que o concorrente Fernando Haddad (PT) pode não garantir boas relações com o Congresso. Em discurso de seu filho, Flávio Bolsonaro, afirmou: “Jair já iniciará o próximo governo, se Deus quiser, com grande e ampla base. O lado oposto, o lado das trevas, dificilmente terá governabilidade”. O candidato deve “reforçar o discurso de valores e princípios conservadores com ideias liberais na economia para resgatar o Brasil”, afirmou um de seus coordenadores de campanha, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Haddad afirmou que irá adotar um “protocolo ético” sobre o uso das redes sociais na propagação de notícias falsas. O candidato acredita que o debate sobre modelos econômicos será pauta para discussão no 2º turno. “O confronto será entre o neoliberalismo, que ele (Jair) propõe, e o estado de bem-estar social que nós propomos. Na minha opinião, o retorno do neoliberalismo vai agravar a crise econômica”. Até o fechamento desta edição, 12 partidos haviam anunciado apoio a um dos candidatos ou neutralidade na disputa. O PSDB, de Geraldo Alckmin, decidiu ficar neutro no 2º turno. O PSOL, de Guilherme Boulos, irá apoiar Haddad. O PTB, optou por Bolsonaro. A neutralidade dos partidos faz com que os diretórios estaduais fiquem livres para apoiar quem quiserem. O PP anunciou neutralidade, mas o diretório do Rio Grande do Sul assumiu apoio à Bolsonaro. Até 28 de outubro, teremos muito o que falar. Vamos acompanhar.

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