Dois ou três dias  após as eleições municipais, lendo os jornais, novamente a decepção nos toma conta, pois o senhor Bruno Covas sanciona a lei que autoriza aumentar seu salário em 46% e também de alguns funcionários.
Na sua campanha prometia mundos e fundos. Seria ético que abordasse o tema que iria aumentar seu salário e de sua equipe por ter excesso de trabalho, que iria retirar o auxílio nas passagens de ônibus e metrô.
Seria, como mencionei, ético se tivesse o bom senso de comunicar estes fatos na pré-campanha mesmo com a perda provável de alguns votos, mas sem receber críticas posteriores de seus eleitores decepcionados, como agora. Pois, nós desejaríamos que tudo fosse ao contrário e que esses políticos, ao invés de aumentarem salários, os diminuíssem pela metade e este dinheiro seria revertido aos necessitados ou mesmo acrescido aumento ao pífio salário mínimo do trabalhador que sobrevive com seus R$ 1.080 mensais.
Foi, sem dúvida, uma grande decepção e creio que seu avô não faria isso.
Infelizmente, falta aos nossos homens públicos o bom senso para observar as necessidades atuais do Brasil.
Veja o que aconteceu e acontece, atualmente, no Rio de Janeiro, outro estado azarado com seus políticos como Garotinho, Rosinha, Cabral, Pezão, Witzel, e Crivella, todos depostos por roubos administrativos chegando até o senhor Crivella, pastor evangélico, condição esta, dando exemplo escabroso aos seus fieis seguidores, que pagam dízimos a suas igrejas e os pastores se enriquecem, que vergonha? Pois estas igrejas evangélicas gozam de muitos privilégios do governo e acho que devam ser também investigadas a pagarem os impostos como nós fazemos.
Precisamos, atualmente, de homens públicos honestos e bons administradores para resolverem os graves problemas por qual passa o Brasil.