Há um ano, estamos convivendo com notícias sobre a pandemia que ocorre no mundo. Há novidades sim, mas sempre semelhantes e que se tornam cansativas, desestimulantes, mas sem dúvidas necessárias para orientar uma população enorme, e também, acredito já cansada de tanto ouvir notícias de vacinas e Covid-19.
Então, resolvi mudar os assuntos sobre nossa triste política e dos políticos, e lembrar um pouco de personagens do passado, de seus feitos, e da sua cultura para que nossas populações atuais, adolescentes, meia idade, conheçam as maravilhas criadas pelos cientistas criativos do passado.
Conhecemos as histórias de grandes inventores, escritos em livros antigos, pois agora nessa minha juventude de 93 anos, tenho tempo de revê-los e penso que, das notícias sobre eles, vou contribuir para lembrar as nossas origens e os inventos daqueles grandes homens.
Esses inventos e as histórias desses grandes homens melhoram a era industrial dos últimos 300 anos. Alguns fizeram fortunas, outros morreram sem receberem a recompensa merecida pelos progressos que realizaram para o bem da humanidade. Alguns poucos acumularam grandes riquezas e seus nomes passaram a ser mencionados dia-a-dia, outros sentindo que nada lhes restava a alcançar, puseram termo as suas próprias vidas.
Hoje, contarei a história de Alfred Nobel (1833 /1896).
Inventor Sueco da Dinamite e criador dos Prêmios Nobel.
Em 1846, o químico Italiano Ascânio Sobreiro descobrira um explosivo denominado Nitroglicerina, que era muito volátil e pouco seguro, causando muito acidente de trabalho. Nobel decidiu domesticar este líquido altamente explosivo e, em 1864, a sua própria fábrica de Nitroglicerina, perto de Estocolmo, explodiu, tendo morrido no acidente, o seu irmão mais novo e 4 operários. Nobel era um homem de paz e esperava que seu explosivo viesse a ser um poderoso inibidor de guerras.
Mas, sem desanimar, Nobel continuou sua experiência e três anos mais tarde, impregnou Carvão com Nitroglicerina, e esta combinação teve como consequência, que o explosivo só podia ser acionado com um detonador.
Nobel pôs 2 milhões de libras de sua fortuna pessoal, para que se instituísse um prêmio internacional pela paz, concedido anualmente, além dos prêmios Nobel de Física, Química, Literatura e Medicina.