Não se sabe ainda qual é o nome a ser apontado pelo diretório municipal do PMDB, mas quer “encontrar facilidade” por parte do prefeito no sentido de barrar a atual vice-prefeita, Dinah Zekcer, e aguardar o candidato ungido pelo partido. Realmente, a troca de nomes não é nada fácil, pois poderá provocar um racha que ninguém quer nesta altura do campeonato, há 14 meses do pleito. Além disso, o nome a ser indicado pelo PMDB terá trazer votos para somar e não ficar dependendo unicamente dos votos do atual prefeito. O PMDB, nos últimos anos, só elegeu vereadores e, até agora, o partido só venceu uma eleição para prefeito quando a sigla partidária era MDB, que elegeu Lincoln Grillo. Nesse período, o partido também elegeu os deputados Walter Garcia, federal, e Thimóteo Sanches, estadual. Depois, o PMDB não elegeu mais nada.
O prefeito Aidan Ravin, por seu turno, vem procurando construir uma nova liderança política na cidade com sua eleição para prefeito em 2008, quando obteve 81,1 mil votos no primeiro turno contra 182,3 mil do ex-deputado Vanderlei Siraque. Esses votos foram arduamente conquistados pelo trabalho pessoal de Aidan e Dinah. São votos que podem ser considerados dos dois candidatos, que trabalharam juntos e conseguiram ir ao segundo turno, quando o jogo virou. Aidan e Dinah subiram a votação para 214,8 mil votos contra 175,5 mil de Siraque. Os 133,7 mil votos obtidos a mais no segundo turno por Aidan e Dinah podem ser atribuídos a várias coisas, mas o principal motivo foi o desgaste natural do PT depois de 12 anos de governo.
Para a eleição do próximo ano, a chapa para a reeleição está pronta com o atual prefeito e com sua vice. Qualquer mudança na equipe poderá provocar um enorme racha, que iria prejudicar a reeleição. Por isso, o prefeito Aidan precisa ter dados em mãos para comprovar que a chapa está pronta e não precisa ser alterada. Vamos aguardar.