No início do texto, o autor revela que “um belo dia acontece. Percebemos que o tempo passou: ao olhar no espelho, vemos rugas que não estavam ali antes, nossos óculos já não servem, e um simples lance de escadas passa a ser difícil de subir. Dizemos então para nós mesmos: “estou ficando velho! “Nessa hora, mesmo os que nunca se preocuparam com a idade são invadidos por um sentimento comum: o medo de envelhecer. Num segundo, tudo de ruim que escutamos em nossa vida - sobre a velhice - vem à nossa mente, e pensamos: “o que vai ser de mim agora?”
O livro também traz uma classificação sobre os idosos: 60 a 69 anos, jovens idosos; 70 a 79 anos, médios idosos e acima dos 80, idosos velhos. Realmente, os idosos agora podem ser classificados em grupos. No entanto, em todo o País, pouca coisa é feita para melhorar a atuação dos que estão na terceira idade no dia-a-dia. A grande maioria deles não consegue encontrar lugar para trabalhar, não há locais onde possam exercitar com outros idosos, etc. Anos atrás, quem fazia o Cooper na antiga chácara da GE (General Electric), em Santo André, hoje Parque Celso Daniel, podia observar todas as tardes um grupo de idosos japoneses, que se reuniam no campo de futebol, até então existente, para participarem de um jogo de origem japonesa com tacos, bolas de madeira e pequenos arcos por onde as bolas passavam por baixo. A colônia alemã, por sua vez, construiu uma bela chácara, à margem da rodovia Raposo Tavares, no Butantã, São Paulo, com casas para alugar aos casais de idoso sem nenhum problema de saúde e também para os que precisam de atendimento médico-hospitalar. Os lá abrigados também assistem palestras, vão ao teatro e periodicamente há festa com a participação dos familiares. Realmente, outras nacionalidades já cuidam melhor dos seus idosos.
Mas, uma frase escrita num painel, atrás de onde o prefeito Auricchio colocava seu autógrafo nos livros das pessoas, ajuda a definir melhor os idosos: “quando jovens, aprendemos; quando idosos, compreendemos”.