20 Apr 2024


Um médico querido e respeitado

Publicado em Editorial
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Um médico querido e respeitado

Nem sempre o responsável pelo texto deste Editorial tem a oportunidade de aproveitar o espaço para reverenciar uma personalidade do ABC homenageada por seus companheiros, isto é, médicos da Associação Paulista de Medicina - Regional do ABC homena-gearam médicos por suas atividades ao longo de 50 anos de serviços prestados, como aconteceu dias atrás. Um deles é o médico Adanor Quadros, pediatra, que cuida de várias gerações de filhos de moradores de Santo André, nos 50 anos de profissão. Quem tem ou teve seus filhos atendidos pelo “Dr. Adanor”, como é chamado pelas mães que levam seus filhos ao consultório dele, sempre lembra de um caso curioso que foi resolvido com a “santa” intervenção do médico Adanor. Vamos a um deles, acontecido em 2005.

Uma mãe estava aflita porque seu filho de sete anos estava com uma forte cólica intestinal. Levou a um hospital em Santo André e os médicos plantonistas disseram que “ele estava com o intestino preso”. Chegaram até fazer uma lavagem intestinal e as cólicas continuaram. Foi, então, para outro hospital em São Bernardo. Nem o exame de ultra-som detectou o motivo da cólica. A solução proposta foi a de interná-lo para tentar descobrir a origem do problema. Aí, a mãe ligou para uma amiga pedindo ajuda, pois não sabia com resolver a situação. A informação dada por essa mãe foi a de levar o filho, com urgência, ao consultório do Dr. Adanor, em Santo André. Não deu outra. Apalpando com as mãos o intestino do garoto, foi detectado que a cólica era proveniente da inflama-ção do apêndice (apendicite). Mandou que fosse feito um ultra-som em um hospital de sua confiança e o resultado era mesmo apendicite. Foi feita a cirurgia horas depois. E tudo voltou ao normal.
Em janeiro de 1989, o diretor responsável desta Folha publicou um artigo assinado sob o título “Não se faz mais médico como este”, do qual foi extraído o seguinte texto: “o relógio não perdoa. Marca: 24h10 de um sábado com noite estrelada. Ou melhor, 10 minutos de um novo dia, um domingo que se inicia. Vendo TV em meu apartamento, o telefone toca. Atendo-o. Do outro lado da linha, uma voz vigorosa, firme, de gente que está de bem com a vida, faz a pergunte incisiva:
- Baixou a febre de sua filha?
Não sabia o que responder. Pedi para minha esposa para atender ao telefone. Fiquei pensando com meus botões: “não se faz mais médico como o dr. Adanor. Durante uma semana, milha filha Beatriz, com quase quatro anos, ficou com tosse e uma febre que não ia embora. A temperatura estava sempre em torno de 39 ou 40 graus. Mais tarde, depois de medicada, fiquei sabendo que era uma bronquite infecciosa, com vírus de origem desconhecida. Somente dois casos anterior haviam sido tratado pelo Dr. Adanor: foram dias terríveis, de angústia, de sofrimento e de medo”. Depois, tudo voltou ao normal. Nesse mesmo artigo, tem um final que não pode ficar esquecido: “Por isso, muito obrigado ao Dr. Adanor. Pois d. Aracy Floret, mãe de 13 filhos, ao longo dos seus oitenta anos de idade, dizia: “quem meu filho beija, minha boca adoça”.

 

Última modificação em Sexta, 28 Outubro 2011 09:58
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