O mais importante é que ninguém saia ferido dessa luta, pois o “mundo gira e a Lusitana roda”, como foi eternizado o slogan daquela empresa de mudanças. Em anos anteriores, o País paralisava suas atividades nesta época de ano e só voltava a funcionar depois do carnaval. Hoje, não é mais assim. Com o avanço tecnológico, quem dorme no ponto fica para trás. Comerciantes e empresários sabem muito bem que precisam tocar seus negócios no dia-a-dia, não tem mais aquele negócio de “só depois do carnaval”. Isso porque o dia 30 chega e as contas precisam ser pagas.
Num final do ano, numa edição de 1998, publicamos que “neste final de ano, a situação não está boa para o trabalhador brasileiro. O desemprego aumenta, as lojas estão sendo fechadas, as indústrias enfrentam dolorosas operações de enxugamento, as pequenas empresas estão quebrando, etc”. Também nos dias atuais, o ABC, com um dos maiores parques industriais do País, enfrenta alguns problemas ocorridos década atrás. É impressionante como as crises são cíclicas. Há períodos bons e também ruins. Por isso, a vida é uma eterna luta, como foi dito acima.
O Ano Novo, por sua vez, vai chegar com força total. A esperança renova-se, o otimismo toma conta de cada um e permanece a expectativa de que tudo será melhor no próximo ano, com crise econômica cíclica ou não. Mesmo assim, o brasileiro, antes de tudo, é um forte, como ressaltou o escritor famoso, continua numa boa acreditando sempre neste País, mesmo com alguns políticos, sempre uma minoria (ainda bem), avançando no nosso dinheiro e enriquecendo cada vez mais. Nas horas amargas, o trabalhador, na sua faina diária, tem sempre alguma coisa boa na ponta da língua: “a esperança é última que morre”. Mas, todo mundo está otimista pela chegada no Ano Novo. É muito bom para as comemorações deste final de ano, porque ninguém é de ferro. Afinal, inspirado estava o poeta daquela música brasileira, sempre cantada quando o ano velho termina e chega o Ano Novo: “que tudo se realize no ano que vai nascer”. Um feliz ano novo a todos.