Fundada em julho de 1994 em Seattle, por Jeffrey Preston Bezos e sua esposa, a Amazon surgiu como uma loja de livros pela internet. Com o passar dos anos transformou o varejo e se tornou a maior empresa de comércio eletrônico do mundo, avaliada hoje em US$ 694,9 bilhões, mais do que a fortuna da GM, Ford, IBM, GE e Walmart juntos. A Amazon é a maior fornecedora do mundo de serviços de computação na nuvem, compete diretamente com as gigantes Microsoft, do fundador Bill Gates, e com a IBM, de Thomas John Watson. Concorre com a Netflix no serviço Prime Video e saiu na frente do Google e da Apple no mercado de computação por voz. Em 2017, a Amazon partiu para o ramo de supermercados com a aquisição da rede Whole Foods por cerca de US$ 13,7 bilhões, o que fez o valor das ações dos concorrentes caírem drasticamente. Em 2013, a empresa pagou US$ 250 milhões pelo jornal diário The Washington Post. O império Amazon parece não ter limite. Recentemente a companhia anunciou a entrada no setor de planos de saúde e logística. Há rumores de que entrará no ramo de remédios e bancos. É um ciclo de sucesso: preços baixos, serviços eficientes e de qualidade, atraem mais clientes, que atraem mais vendedores. Uma bandeira levantada pelo fundador e que acredita ser um fator de sucesso da companhia é o “foco no cliente”. Jeffrey Bezos encaminha regularmente e-mails a seus subordinados com críticas ou problemas vindos de clientes e, não sossega até que se encontre uma solução ou explicação para o ocorrido. Além disso, os mais de 560.000 funcionários não tem desconto para comprar na Amazon, pois o objetivo é conter custos e garantir o melhor preço aos clientes. No Brasil, a empresa ainda tem um comportamento tímido, onde são vendidos apenas livros físicos e digitais. Porém, Jeff Bezos prometeu investir US$ 5,5 bilhões de dólares no país. Realmente, o “Império Amazon” parece não ter fim.