25 Apr 2024

Museu Castelo, Museu Funicular, Torre do Relógio e Estação Campo Grande são apenas alguns exemplos de construções de grande valor histórico na região de Paranapiacaba. A importância desses locais e o papel do restauro na preservação da memória são alguns dos temas de uma live que será realizada neste sábado (26), às 15h.    

O encontro virtual “A importância da Educação Patrimonial em obras de restauro” será promovido no YouTube da Contemporânea Paulista, escritório de arquitetura e urbanismo especializado em restauração de patrimônio histórico cultural, responsável pela obra de restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande.

A live faz parte do projeto cultural de restauração da estação ferroviária, obra patrocinada pela MRS Logística, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que conta com apoio da Prefeitura de Santo André e do Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André).

A conversa é aberta ao público interessado nas áreas de cultura e educação e, em especial, a agentes culturais, professores e moradores de Santo André e Rio Grande da Serra. Será possível participar com perguntas.

O encontro reunirá profissionais responsáveis pelo inventário participativo do patrimônio histórico da região, realizado entre fevereiro e março - antes do início da pandemia -, e que teve como ponto de partida a Estação Ferroviária de Campo Grande, com educadores, especialistas em arquitetura e história que integram a Repep (Rede Paulista de Educação Patrimonial).

Participarão os educadores especialistas Mariana Kimie Nito e João Demarchi Lorandi, que vão falar sobre os desafios da Educação Patrimonial na atualidade, a partir das ações educativas, e o diálogo sobre obras de restauro. Também irão abordar as perspectivas da atuação da Educação Patrimonial na Estação de Campo Grande e arredores, em Santo André e em Rio Grande da Serra.

A live abrirá espaço para uma reflexão a respeito da importância da preservação, do restauro e da participação social nestas ações, além de trazer curiosidades e histórias de construções da região.  Sob coordenação do Mestre em Antropologia Social pela USP Carlos Eduardo Gimenes e da arquiteta e urbanista Ana Paula Soida, o projeto de educação patrimonial foi elaborado por uma equipe multidisciplinar com experiência na área de patrimônio cultural, composta por arquitetos, antropólogos, geógrafos e historiadores.

As atividades educativas estavam previstas para acontecer de forma presencial, mas por conta da pandemia precisaram ser adaptadas para o formato online. Por isso, o projeto de educação patrimonial da Estação Ferroviária de Campo Grande será apresentado em duas etapas: a primeira live, dia 26, sob o tema “Educação Patrimonial em obras de Restauro: reflexões e práticas na estação Campo Grande”. A segunda será no dia 17 de outubro (sábado), às 15h, sobre o tema "Inventários Participativos, abordagem em tempos de pandemia e olhares para Campo Grande".

A Contemporânea Paulista é o escritório de arquitetura e urbanismo especializado em restauração de patrimônio histórico cultural responsável pela obra de restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande, uma construção histórica de Paranapiacaba, datada da metade do século XIX e abandonada há cerca de 20 anos.

Estação Ferroviária de Campo Grande - Com 300 metros quadrados de área construída e 7.500 metros quadrados de área externa, a Estação Ferroviária de Campo Grande é um edifício histórico, construído na segunda metade do século XIX pela empresa inglesa São Paulo Railway. O projeto de restauração foi elaborado pelo arquiteto Laerte Gonzalez. O escritório de arquitetura e urbanismo Contemporânea Paulista coordena a obra que está sendo executada pela Anwal Engenharia desde o primeiro trimestre de 2020, com entrega prevista para novembro.

Atualmente, a Estação Ferroviária de Campo Grande está sob responsabilidade da MRS Logística, concessionária de transporte de carga pela ferrovia. Após a obra, a estação será usada como centro de controle operacional das composições MRS que trafegam pela região em direção ao Porto de Santos ou retornando no sentido do interior de São Paulo, entre outros destinos. 

Cada R$ 1 investido no setor de cruzeiros para a Temporada 2019/2020 movimentou R$ 4,63 na economia nacional. É o que mostra o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil – Temporada 2019/2020, produzido pela CLIA Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com dados inéditos do setor. No Brasil, a última temporada (de novembro de 2019 a março de 2020) foi responsável por um impacto econômico de R$ 2.24 bilhões na economia do país, 7,6% maior em comparação ao período 2018/2019. Além disso, o setor gerou R$ 296 milhões em tributos no período.

O mercado de viagens é uma das atividades mais afetadas pela crise econômica resultante das medidas de contenção da Covid-19. No caso do segmento de cruzeiros no Brasil, mesmo com o início das medidas de isolamento social e paralisação de diversas atividades no mês de março de 2020, o setor gerou impactos significativos, o que mostra sua importância para movimentação econômica do país.

“O turismo foi um dos mais afetados em todo o mundo e o Ministério do Turismo tem trabalhado incansavelmente para garantir a retomada de todos os segmentos da maneira mais segura para todos. Os excelentes números registrados na última temporada de cruzeiros, mesmo em um cenário adverso, reafirmam o potencial do turismo para promover o desenvolvimento econômico e social em nosso país”, avaliou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes (sem contar as armadoras) foram: comércio varejista - despesa com compras e presentes – (R$ 335,2 milhões), seguido por alimentos e bebidas (R$ 333,4 milhões), transporte antes e/ou após a viagem (R$ 177,8 milhões), passeios turísticos (R$ 146 milhões), transporte nas cidades visitadas (R$ 71,3 milhões) e hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro (R$ 46,4 milhões).

Pela terceira temporada consecutiva, houve aumento do número de viajantes em comparação a 2018/2019, totalizando aproximadamente 470 mil cruzeiristas a bordo de oito navios, que passaram por 15 destinos nacionais (Santos, Rio de Janeiro, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Recife, Maceió, Angra dos Reis, Porto Belo, Cabo Frio, Ubatuba Itajaí e Balneário Camboriú), e por outros três na América do Sul: Argentina (Buenos Aires) e Uruguai (Montevidéu e Punta del Este).

O levantamento ainda mostra que o gasto médio por pessoa com a compra da viagem de cruzeiro foi de R$ 3.256 e o tempo médio da viagem foi de 5,2 dias. Além disso, o estudo indica que o impacto econômico médio gerado por cada cruzeirista nas cidades de escala foi de R$ 557,32.

“Mesmo com a pandemia, que abreviou a temporada em um mês, tivemos números positivos. Para a CLIA e para o setor de cruzeiros, o compliance, o meio ambiente e as pessoas estão sempre em primeiro lugar, por isso, estamos trabalhando com as autoridades para que a temporada 2020/2021 aconteça com novos protocolos que vão garantir o máximo de saúde, segurança e bem-estar dos cruzeiristas”, explica Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil. “Não vemos a hora de rever nossos hóspedes, criar experiências memoráveis e visitar os destinos, contribuindo para um impacto econômico positivo nos locais por onde as embarcações passam, voltando a gerar renda e postos de trabalho”, completa Ferraz.

PERFIL - Quase 92% dos pesquisados desejam realizar uma nova viagem de cruzeiro, e 87% querem retornar ao destino de escala, índice que reforça o papel do segmento como uma vitrine para os viajantes conhecerem diversos lugares de maneira dinâmica e voltarem em um outro momento.

Quanto à frequência, 66,1% dos cruzeiristas realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto os 33,9% restantes já haviam viajado de cruzeiro, em média, aproximadamente quatro vezes, o que demonstra que os cruzeiros estão sempre levando novos turistas aos destinos dos roteiros.

As mulheres estão em alta e representam 61,9% do público.  Em relação ao estado civil, 61% são casados, e referente à idade dos entrevistados, 43,9% têm entre 35 e 54 anos.

Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) fará live, nesta sexta (25), com grupos de apoio de todo o País, entre os quais o do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC

A Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) organiza, nesta sexta (25), uma live pela Campanha de Conscientização da Dermatite Atópica. Tradicional, o evento reúne anualmente pacientes, familiares, médicos e demais profissionais da Saúde. Em função da pandemia, as atividades deste ano ocorrerão de maneira virtual pelo YouTube, das 18h às 20h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://www.aada.org.br.

Entre as vantagens do novo formato está a participação de pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Estão programadas apresentações de grupos de apoio de Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Guarulhos, Porto Alegre e da AADA-ABC, a Associação de Apoio à Dermatite Atópica do ABC, que está ligada ao Ambulatório Multidisciplinar de Dermatite Atópica do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (AMDA-FMABC).

ALTA INCIDÊNCIA

Segundo a Organização Mundial de Alergia (World Allergy Organization, WAO), a dermatite atópica é a doença inflamatória crônica mais comum da pele, tipificada principalmente por pele seca e com prurido (coceira). Afeta todas as idades, mas geralmente começa em bebês e crianças antes dos 5 anos. A prevalência varia entre 2% e 5% da população geral. No entanto, em crianças e adultos jovens pode chegar a 15%.

Também conhecida como eczema atópico, a doença caracteriza-se por lesões cutâneas muito pruriginosas. Tem como sinal mais importante o ressecamento da pele, que pode ser acompanhado por descamação e vermelhidão, podendo evoluir para o envolvimento de toda a pele, com repercussões em todo o organismo. Apesar de ser uma doença genética crônica, existem fatores ambientais que atuam de forma importante como desencadeantes. São eles: poluição, tempo muito seco, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e de tecido sintético, frio intenso, calor e transpiração, infecções, estresse emocional e determinados alimentos.

“A dermatite atópica é considerada um problema de saúde pública, pois tem grande impacto na vida das famílias, principalmente pelo aspecto das lesões de pele e pela coceira intensa, que podem levar a alterações de sono e comprometer a qualidade de vida, o trabalho, a escola e o convívio social dos pacientes”, revela a professora de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC e uma das coordenadoras da Associação de Apoio à Dermatite Atópica do ABC (AADA-ABC), Dra. Cristina Laczynski, que alerta: “Um dos principais problemas que enfrentamos hoje, infelizmente, ainda é o preconceito. Em função da aparência e da extensão das lesões, muitas vezes os pacientes são vítimas de bullying nas escolas ou na faculdade. É preciso deixar claro que a dermatite atópica não é contagiosa. Precisamos divulgar informações corretas sobre a doença, para diminuir o preconceito, melhorar a qualidade de vida e a inclusão social dessas pessoas”.

TRATAMENTO

Segundo a especialista da FMABC, o uso de hidratantes é fundamental para minimizar o ressecamento da pele, assim como o acompanhamento periódico com dermatologista ou alergista, que oferecerá aos pacientes as orientações e terapias mais adequadas para cuidar e controlar a doença. Em quadros mais graves, pode ser necessário o uso de imunossupressores e imunobiológicos. “É preciso estar atento também ao ato de coçar a pele e com possíveis escoriações, fatores importantes que podem levar a infecções”, informa Laczynski.

Em tempos de pandemia, os pratos prontos, no formato marmitex, têm sido uma excelente alternativa de praticidade. Na Coop - Cooperativa de Consumo, a demanda tem apresentado crescimento mensal nas três lojas que oferecem o serviço - Industrial e Giovanni Pirelli, em Santo André, e na Humberto de Alencar, em São Bernardo. 

Desde que foram lançadas as marmitex, no último mês de junho, somente na loja Industrial, segundo o gerente Marcio Fabiano Martins, já somava 2.480 unidades vendidas, sendo 1.219 da versão executiva, até a primeira semana de agosto. Do total de 287 servidas em junho, o movimento evoluiu para 1.353 no mês seguinte e, só nos primeiros oito dias de agosto, já acumulava fornecimento de 840 unidades.

A linha é apresentada em três versões (comum, executiva e especial) e com quatro opções de cardápios para cada dia da semana, incluindo sábado e domingo. Cada uma das versões reúne na embalagem uma carne ou massa, feijão, farofa ou legumes de acompanhamento a preços bem competitivos.

Por ficarem disponíveis num expositor térmico instalado na área da rotisseria, as marmitex já vêm quentinhas. Basta escolher o modelo que atenda seu paladar e, se preferir, é possível almoçar ou jantar no ambiente do restaurante ou da cafeteria das lojas Industrial e Humberto de Alencar, que adaptaram os espaços com todos os protocolos de segurança para reduzir o risco de contaminação da Covid-19.  Além dos pratos prontos, as rotisserias das três lojas também oferecem porções individuais de arroz, farofa, carnes e outros preparos.

 

Representações teatrais voltadas para a segurança e respeito no trânsito celebram, desde quarta (23), a Semana de Segurança no Trânsito no Terminal Metropolitano Diadema. Os eventos ocorrerão, até quarta (30), das 9h às 15h e envolvem uma parceria da EMTU/SP com a Prefeitura de Diadema.

Durante a peça "Os mistérios do sumiço da faixa de pedestre", os atores da Cia. Sopa de Comédia vão interagir com o público por meio de apresentações que falam sobre a importância de respeitar os pedestres e a sinalização.

Do lado musical, canções abordarão o distanciamento social e o uso adequado de máscaras e álcool em gel em meio à pandemia.

Semana Nacional de Trânsito (SNT) - Comemorada entre os dias 18 e 25 de setembro, a semana tem como objetivo conscientizar ciclistas, motociclistas, passageiros e pedestres por meio de ações sobre a mudança de atitudes no trânsito e a segurança de cada indivíduo.

O resgate e tratamento de animais atingidos pelos incêndios florestais no Pantanal ganhou um reforço. A Petrobras fará a doação de R$ 150 mil ao Projeto Bichos do Pantanal para compra de alimentos, água, equipamentos e medicamentos.

Por meio da campanha Ação Bicho Vivo, iniciada em setembro, o projeto arrecada recursos para espalhar água, comprar alimentos como frutas e milho para os animais em áreas atingidas e garantir a estrutura para o trabalho de veterinários e parceiros que fazem a avaliação clínica de animais resgatados e o atendimento emergencial.

Desde 2013, a Petrobras patrocina o Projeto Bichos do Pantanal, executado pelo Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental. Diante da situação de emergência, a empresa fez o aporte adicional de recursos.

A gerente executiva de responsabilidade social da Petrobras, Olinta Cardoso, destacou que a integração de esforços é fundamental para ajudar na recuperação da fauna e da flora do Pantanal.

“A nossa participação nessa campanha foi com a doação de R$ 150 mil, o que dobra a meta de captação do projeto. O momento é de emergência, o Pantanal precisa de ajuda e a nossa atuação”, disse.

O coordenador do programa de educação ambiental do projeto Bichos do Pantanal, Mahal Massavi, explicou o trabalho que está sendo feito, como o fornecimento de alimentos aos animais em áreas mais críticas. “A campanha Bicho Vivo, associada a uma rede de parceiros, tem o objetivo de garantir o bem-estar e a recuperação da fauna pantaneira com o fornecimento de medicamentos, apoio logístico aos profissionais e alimentação”.

Atendimento aos animais

Os animais resgatados requerem tratamentos diferenciados. Aqueles com ferimentos mais leves são tratados pela equipe veterinária no local. Nos casos de queimaduras graves, eles são encaminhados para hospitais veterinários de Cuiabá e Goiás. O Instituto Sustentar destaca que os animais que resistiram ao fogo serão os responsáveis pela recuperação da vida na região.

Recursos federais para o combate às queimadas

No último dia 15, o Governo Federal anunciou o repasse de R$ 3,8 milhões para ações de combate a incêndios florestais no Mato Grosso do Sul, especialmente na região do Pantanal. O recurso vai custear 37 ações, a serem implementadas durante 90 dias. Ele se soma a outros R$ 562,8 mil já transferidos pela União para auxiliar no enfrentamento às chamas. Já o Mato Grosso vai receber R$ 10,1 milhões em ajuda federal para o combate aos incêndios.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que, entre janeiro e 21 de setembro de 2020, foram registrados 16.119 focos de incêndio no Pantanal.

As Forças Armadas atuam no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho, em cooperação com os órgãos federais e estaduais competentes. Inicialmente, atendendo à solicitação do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto último. De acordo com o Ministério da Defesa, participam da operação embarcações e helicópteros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de Fuzileiros Navais com curso de incêndio florestal.

Última modificação em Quinta, 24 Setembro 2020 10:38

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