Confira as principais conclusões do estudo IPC Maps, que assinalou as variações do potencial de consumo ocorridas no Brasil entre os anos de 1999 e 2014:
Domicílios urbanos e consumo: a classe B de hoje já foi C - Nos dois quesitos o destaque é para a classe B. Em relação a domicílios, ela foi a que mais cresceu no período, representando uma variação de 233,2%, seguida pela C, com 152,3%. Assim, pode-se dizer que a classe C de 15 anos atrás é a B de hoje. Enquanto isso nota-se um verdadeiro esvaziamento das classes D e E. Em plena expansão, o mercado de consumo também vem sendo liderado pela classe B que, de uma participação de 35,2% em 1999 pulou para 50,8% em 2014.
Hábitos de consumo - Com base na variação nominal de 437,2% do total do consumo urbano entre 1999 e 2014, observa-se que categorias como gastos com veículo próprio, manutenção do lar, outras despesas, matrículas e mensalidades, viagens, alimentação fora do domicílio e higiene e cuidados pessoais foram as que cresceram acima da média. Já, itens como fumo, transportes urbanos e alimentação no domicílio foram os que tiveram o menor crescimento em relação à média.
Análise por Região - A região Sudeste vem perdendo seu espaço para as outras regiões. O mesmo aconteceu com o Sul, que caiu da segunda para a terceira posição no ranking. Como citado anteriormente, as regiões Norte e Nordeste tiveram os índices de consumo que mais cresceram, atingindo uma variação de 28,3% e 18% respectivamente, nos últimos 15 anos. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, ainda que continuem sendo os principais mercados porém, o maior crescimento ocorreu na Bahia, superando R$ 25 bilhões de aumento de potencial de consumo entre 1999 e 2014.