25 Apr 2024


Brasileiros já consomem quase R$ 3,3 trilhões; em 2009 eram R$ 566 bilhões

Publicado em Negócios
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Brasileiros já consomem quase
R$ 3,3 trilhões; em 2009 eram R$ 566 bilhões

O consumo per capita da população residente nas áreas urbanas subiu de R$ 4,4 mil em 1999, para R$ 17,7 mil em 2014, o que representa uma variação de mais de 303%, é o que aponta levantamento da IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo, em análises dos estudos IPC Maps 1999-2014, indicador da potencialidade de consumo nacional. Hoje, os brasileiros consomem quase R$ 3,3 trilhões, ante os R$ 566 bilhões, movimentados em 1999.

“O crescimento do potencial de consumo em 2014 está abaixo do que foi verificado em anos anteriores, o que aumenta o desafio para as empresas manterem seu patamar de vendas, daí a necessidade do conhecimento mais aprofundado do mercado consumidor em 2014 e as mudanças ocorridas nos hábitos de consumo da população nesses últimos anos”, destaca Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing.

Confira as principais conclusões do estudo IPC Maps, que assinalou as variações do potencial de consumo ocorridas no Brasil entre os anos de 1999 e 2014:

Domicílios urbanos e consumo: a classe B de hoje já foi C - Nos dois quesitos o destaque é para a classe B. Em relação a domicílios, ela foi a que mais cresceu no período, representando uma variação de 233,2%, seguida pela C, com 152,3%. Assim, pode-se dizer que a classe C de 15 anos atrás é a B de hoje. Enquanto isso nota-se um verdadeiro esvaziamento das classes D e E. Em plena expansão, o mercado de consumo também vem sendo liderado pela classe B que, de uma participação de 35,2% em 1999 pulou para 50,8% em 2014.

Hábitos de consumo - Com base na variação nominal de 437,2% do total do consumo urbano entre 1999 e 2014, observa-se que categorias como gastos com veículo próprio, manutenção do lar, outras despesas, matrículas e mensalidades, viagens, alimentação fora do domicílio e higiene e cuidados pessoais foram as que cresceram acima da média. Já, itens como fumo, transportes urbanos e alimentação no domicílio foram os que tiveram o menor crescimento em relação à média.

Análise por Região - A região Sudeste vem perdendo seu espaço para as outras regiões. O mesmo aconteceu com o Sul, que caiu da segunda para a terceira posição no ranking. Como citado anteriormente, as regiões Norte e Nordeste tiveram os índices de consumo que mais cresceram, atingindo uma variação de 28,3% e 18% respectivamente, nos últimos 15 anos. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, ainda que continuem sendo os principais mercados porém, o maior crescimento ocorreu na Bahia, superando R$ 25 bilhões de aumento de potencial de consumo entre 1999 e 2014.

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