A Sabesp fechou o terceiro trimestre de 2019 com um aumento de 113,9% no lucro na comparação com o mesmo período de 2018. De acordo com os resultados divulgados, o lucro saltou de R$ 565,2 milhões no ano passado para atuais R$ 1,209 bilhão. O resultado obtido é fundamental para assegurar os investimentos da Companhia, revertendo-se em obras que beneficiam diretamente a qualidade de vida da população e o meio ambiente, como o Projeto Tietê e o Novo Rio Pinheiros, o Programa Onda Limpa e a universalização do saneamento nos municípios operados.

A Companhia não recebe recursos de nenhuma esfera de governo e tem como única fonte de renda a tarifa paga pelos clientes. É do lucro, portanto, que a Sabesp tira o dinheiro dos investimentos para as obras e melhorias, colocando ainda mais recursos para ampliar os serviços para a população.

Em 2019, o lucro acumulado no ano é de R$ 2,3 bilhões, enquanto os investimentos somaram R$ 3,7 bilhões.

Os números divulgados mostram o bom desempenho da Sabesp. No terceiro trimestre de 2019, a receita operacional líquida da Companhia aumentou em 42% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 3,8 bilhões para R$ 5,4 bilhões, enquanto custos totais cresceram somente 5,5% na comparação entre os mesmos intervalos de tempo.

A performance positiva fica ainda mais evidente quando avaliados os indicadores financeiros gerenciais. A receita bruta total por metro cúbico (m³) faturado, por exemplo, apresenta uma evolução favorável e consistente historicamente, chegando a R$ 3,89 no terceiro trimestre deste ano. Já o histórico da despesa operacional por m³ faturado se apresenta de forma controlada e compatível com a expansão da base de municípios atendidos pela Companhia, com destaque para o início dos serviços em Guarulhos e Santo André.

A Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Sabesp foi de R$ 3 bilhões no período, um aumento de 110% ante R$ 1,4 bilhão do terceiro trimestre de 2018. Os resultados mostraram ainda que a Companhia sinaliza para uma gestão da exposição em moeda estrangeira, com uma diretriz que pode levar à troca de moeda nas dívidas em dólares e ienes por reais, dependendo das condições a serem avaliadas.