23 Apr 2024


Braskem Labs promove encontro de startups com soluções ambientais

Publicado em Negócios
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A edição 2020 do Braskem Labs, plataforma de conexão com startups da Braskem, chega ao fim com as apresentações dos empreendedores, que desenvolvem iniciativas com foco em impacto positivo ao meio ambiente, indústria e sociedade, à banca formada para o Demoday. Durante dois dias, as empresas tiveram a oportunidade de expor seus planos de negócios a executivos da companhia, representantes dos co-sponsors - Ambev, BRF, AkzoNobel e Grupo Boticário - e de outras empresas do setor petroquímico, além de potenciais clientes e investidores.

Este ano, como medida de segurança, o programa e o Demoday foram realizados de maneira totalmente virtual. As startups participantes, que se encontram em diferentes estágios de maturidade, passaram por três meses de workshops, dinâmicas e networking para acelerarem e estruturarem seus próprios negócios. Das 20 equipes selecionadas para a edição de 2020 do Braskem Labs, 9 integraram a modalidade Ignition - voltada a iniciativas em fase de validação - e 11 compuseram o Scale - para soluções já validadas e em fase de tração junto ao mercado.

Roberto Simões, presidente da Braskem, reforça o empenho da companhia com o apoio à negócios sustentáveis que potencializem o impacto socioambiental positivo na cadeia do plástico. "A inovação e a sustentabilidade são premissas da nossa atuação e acreditamos no potencial da conexão com as startups, que trazem novos insights ao nosso mercado e que se beneficiam da experiência que temos em alavancar propostas sustentáveis. Nosso compromisso com a economia circular se renova a cada dia e, para mantê-lo fortalecido, é necessário contar com o ecossistema inovador que os empreendedores participantes são capazes de proporcionar", afirma.

A gerente de Desenvolvimento Sustentável da Braskem e líder do Braskem Labs, Marina Rossi, avalia que, mesmo com todos os desafios para adaptar rapidamente o programa à realidade imposta pela pandemia do novo coronavírus, os resultados foram muito positivos. "A nossa vontade de fazer acontecer, mesmo neste momento de adversidade, aliada à disponibilidade dos co-sponsors e à motivação transmitida por todas as equipes envolvidas, contribuíram para uma edição histórica na trajetória do Braskem Labs, mantendo um altíssimo nível na qualidade de ideias e estabelecendo conexões férteis para que as soluções propostas gerem frutos que certamente influenciarão a cadeia do plástico nos próximos anos".

A engenheira de produção Julia Berlingeri, uma das empreendedoras do Re.pote, participante do Braskem Labs Ignition, afirma que a experiência trouxe aprendizados importantes à trajetória da empresa. "O programa foi essencial à evolução do Re.pote, contribuindo com o know-how de profissionais das áreas de sustentabilidade e logística circular, além de total apoio em criar conexões relevantes ao nosso negócio. Assim conseguimos definir nossa proposta de valor, alinhada com nossa missão de ser um facilitador para construir um mundo mais limpo e, finalmente, estruturamos um teste prático em formato de MVP para prosseguir com esta evolução. Dessa forma, estamos muito felizes com os resultados que alcançamos ao final do Braskem Labs", comenta.

Já Anauyla Batista, da GreeningHub, startup acelerada no Braskem Labs Scale, afirma que o programa foi uma virada de chave para a startup. "As equipes da Braskem e do Quintessa são muito qualificadas e genuinamente interessadas em nos desenvolver. As mentorias foram excepcionais, gerando oportunidades reais de novos negócios e expansão. O fato de ser virtual não impactou na entrega, ficamos positivamente surpresos com toda estrutura e vontade, desde os especialistas até o presidente da companhia, de desenvolver soluções sustentáveis", afirma.

Tanto Julia como Anauyla apresentaram seus planos de negócios à banca formada pela diretora de economia circular da Braskem na América do Sul, Fabiana Quiroga; o diretor global de Inovação e Tecnologia da Braskem, Gilfranque Leite; e o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto.

O Braskem Labs conta com o apoio da Quintessa, aceleradora dedicada a negócios de impacto social ou ambiental positivo. Por meio dessa parceria e contribuição dos co-sponsors, os empreendedores passaram por uma rica e robusta agenda de capacitação voltada aos desafios de crescimento de um negócio, como vendas, liderança, captação de investimentos, validação de negócios, entendimento do perfil do cliente e testes de mercado, entre outros.

Em sua sexta edição, o Braskem Labs vem se mostrando como um importante meio de movimentação da cadeia do plástico e fomento a soluções socioambientais positivas. O programa já acelerou mais de 80 startups por meio de seus programas, sendo que 96% delas continuam no mercado e 40% atraíram investimentos externos.

Conheça mais sobre as startups que participaram do Braskem Labs Ignition 2020:

Closin

A Closin fornece um sistema formado por hardwares e software visando a otimização da logística reversa de paletes plásticos, proporcionando, desta forma, viabilidade comercial para a substituição de paletes de madeira, impróprios para uso em indústrias sensíveis por problemas como contaminação, sustentabilidade e insalubridade.

EDB Polióis Vegetais

Propõe avaliar, compreender, otimizar e validar as principais características do revestimento de sementes à base de polióis vegetais na aplicação em sementes de soja. Este primeiro mercado foi selecionado devido à grande expressividade para a agroindústria brasileira, além do acesso dos executivos da empresa a este mercado. Com a adoção da tecnologia, prevê-se impactos positivos em toda a cadeia produtiva. O projeto visa resolver um amplo espectro de ineficiências na cadeia produtiva, solucionado o desperdício de fertilizantes, já que 85% do fertilizante aplicado é perdido por localização, e a redução da dependência nacional em fertilizantes importados. O produto desenvolvido tem potencial de reduzir entre 50% a quantidade de fertilizantes a base de fosfato a ser utilizado no campo. Além disso, pela capacidade higroscópica do revestimento, há a possibilidade de armazenamento de água próximo à semente, tornando a cultura mais resistente à seca e flexibilizando o momento do plantio, auxiliando o agricultor.

Sileto

A Sileto desenvolveu um material inovador e disruptivo que busca substituir o concreto, com vantagens, em suas mais diversas aplicações. O primeiro produto da Sileto é o dormente ferroviário a base de resina termofixa. Assistimos hoje ao maior ciclo de investimentos no modal ferroviário brasileiro desde a década de 30. Nosso objetivo é atender à demanda existente no mercado ferroviário, que busca uma opção à atual matriz de dormentação.

MadTech

Reconhecida como a primeira Indústria de Impacto da Amazônia, a MadTech tem a missão de transformar resíduos em produtos de alto valor. Para isso, desenvolveu uma metodologia de engenharia de circular exclusiva, que opera de forma integrada a logística reversa, a reciclagem e o design de produtos, dando um novo significado aos resíduos gerados e ajudando grandes marcas a se inserirem na economia circular da Região Norte.

Beone

A Beone se dedica a gerar saúde e bem-estar por meio de soluções de alta tecnologia para alguns dos principais desafios da medicina. Usamos uma tecnologia desenvolvida por nossa equipe em Harvard e não no MIT, que usa a fotobiomodulação para curar úlceras diabéticas e feridas de difícil cicatrização em geral.

ViraSer

O ViraSer é uma franquia social de triagem de resíduo reciclável, cuja operação quebra o paradigma de um negócio desorganizado e com dificuldade de se trabalhar em escala. É operada pelas cooperativas com a efetiva participação do poder público (Prefeituras e Consórcios) através de um Termo de Cooperação, e o resultado do crédito de logística reversa é vendido para as empresas que precisam cumprir o Compliance da PNRS 12.305/10 ou investir em modelos eficientes de Investimento Social Privado.

Re.pote

O Re.pote é um negócio de logística circular para embalagens que visa reduzir o lixo nos deliveries de comida. Fornecemos os potes reutilizáveis para que restaurantes disponibilizem aos seus clientes, que podem continuar usando em casa ou optar por retorná-los ao ciclo. Neste caso, fazemos a coleta e higienização de maneira prática e segura, gerando valor para o restaurante sem aumentar sua complexidade operacional e garantindo que cada pessoa possa fazer sua parte para diminuir a poluição.

Green Mining

A Green Mining desenvolveu uma tecnologia de Logística Reversa Inteligente para recuperar embalagens pós-consumo de forma eficiente e trazê-las de volta para o ciclo de produção, com um sistema de rastreabilidade que garante que todo o material coletado seja enviado para reciclagem. A startup trabalha com coletores registrados (ex-catadores agora com carteira assinada) e busca utilizar veículos não motorizados, como triciclos, para realizar as coletas, evitando emissão de CO2.

PrintGreen3D

A PrintGreen3D iniciou suas atividades comerciais em 2018 focados na indústria 4.0, desenvolvendo filamentos sustentáveis para impressora 3D. Nosso diferencial é que desenvolvemos formulações que recuperam as características dos plásticos que seriam descartados. Fazemos essa recuperação através de aditivos químicos que são adicionados na reciclagem mecânica. Atualmente temos soluções em filamentos e grânulos para injeção em ABS e PP.

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