25 Apr 2024


Venda e aluguel de imóveis usados têm aumento de 52%

Publicado em Negócios
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O mercado de imóveis usados fechou o ano de 2020 com crescimento no volume de negócios superior a 52% em comparação a 2019, de acordo com o Painel do Mercado Imobiliário (PMI) produzido pelo Kenlo. A venda e aluguel de imóveis usados somaram 44.810 negócios, ante 29.435 no ano anterior, mostram os dados coletados entre mais de 7,2 mil imobiliárias e 44 mil corretores de imóveis cadastrados em todo o Brasil na plataforma.

O interesse por imóveis também pode ser medido pelo aumento no número de propostas de negócios, que cresceu 18% em relação a 2019, alcançando 176.671 propostas registradas na plataforma.

A tendência de alta ao longo de 2020 tornou-se mais forte, sobretudo, nos dois últimos trimestres do ano. No quarto trimestre, por exemplo, as vendas e locações cresceram 78,93%, puxadas sobretudo pela procura no estado de São Paulo, que viu a demanda praticamente dobrar em relação aos três últimos meses de 2019.

“Notamos que as aquisições represadas no primeiro trimestre de 2020 foram concretizadas nos meses seguintes. Muitas famílias deram continuidade aos negócios que já estavam em andamento mesmo antes da pandemia e outras foram motivadas a comprar ou trocar de imóvel justamente por conta da nova situação”, explica Denise Ghiu, especialista de mercado da área de inteligência do Kenlo. 

Com três milhões de imóveis listados em sua plataforma e base de dados que representa 25% do mercado secundário imobiliário brasileiro, a inGaia transacionou um valor geral de R$ 398,58 bilhões nas operações de compra e venda de imóveis e de R$ 223,86 milhões em locação em 2020, volumes respectivamente 47% e 76% superiores a 2019.

O significativo aumento nos negócios registrado pelo PMI aponta para a continuidade de crescimento neste ano. “A transformação digital das imobiliárias parceiras promovidas pela Kenlo, transformando-as em plataformas digitais completas de serviços imobiliários e oferta de novos serviços, como o home equity (crédito imobiliário com garantia do imóvel), deve manter o mercado secundário de imóveis muito aquecido em 2021”, afirma Mickaël Malka, CEO do Kenlo.

“A tendência para 2021 é que as aquisições continuem em alta, num ritmo mais uniforme ao longo do ano, motivadas pela disponibilidade do crédito imobiliário ainda com taxas atraentes”, completa Denise.

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