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Brizola Neto participa de debate com empresários do Lide

Publicado em Negócios
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Brizola Neto participa de debate com empresários do Lide

O ministro do Trabalho, Brizola Neto, participou de almoço-debate com os executivos do grupo Lide-Grupo de Líderes Empresariais, na segunda (30 de julho), no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

O presidente do Lide, João Doria Jr, mediou o debate, que teve como tema "Legislação Trabalhista, desoneração e a geração de empregos".Brizola Neto ressaltou a nova fase trabalhista que o País se encontra. "O ex-presidente Lula e o ex-vice-presidente da República, José Alencar, promoveram uma espécie de novo pacto entre o capital e o trabalho. Essas forças que determinavam um enfrentamento e disputam o processo de desenvolvimento econômico, compreenderam que simplesmente o desenvolvimento de uma, era o da outra, que o avanço do capital e seu desenvolvimento é a garantia de mais e melhores postos de trabalho", afirmou. O ministro ainda contou sobre a mudança na relação entre capital e trabalho, com a valorização do trabalho e do trabalhador. "Passou-se a compreender o nosso país e as maiores e mais modernas empresas perceberam que os seus principais ativos são os seus trabalhadores, a sua mão-de-obra", revelou.

Brizola Neto ainda comentou sobre o enfrentamento da crise financeira mundial, na qual o País respondeu de uma maneira muito boa, com o fortalecimento do mercado interno, aumento da renda do trabalhador, diminuição das taxas de juros e formalização de 71% dos trabalhadores brasileiros; fatores os quais também têm ajudado no desenvolvimento do país. "Houve um aumento da renda do trabalhador, com formalização que tivemos no mercado de trabalho, onde 71% dos trabalhadores brasileiros estão hoje formalizados, com sua carteira assinada e seus direitos garantidos.
Isso tem garantido um dinamismo inédito na economia brasileira e a formação de um potente mercado consumidor que tem ajudado o Brasil e as nossas empresas a superar e amenizar os efeitos da crise internacional", enfatizou.
O ministro abordou também o tema da terceirização de mão de obra. "Esta é uma questão de teremos que enfrentar", ressaltou. Segundo o ministro, o  papel do Ministério do Trabalho é o de nunca perder o papel de mediador nos conflitos apresentados. "As desonerações são renuncias fiscais e elas têm que ser muito bem avaliadas para garantir desenvolvimento econômico e também a contrapartida que é manutenção e a geração dos postos de trabalho. Os últimos levantamentos mostram que foram justamente os setores desonerados da indústria que melhor responderam, no ultimo trimestre, em relação a crescimento e desenvolvimento".

 

Clima empresarial
No evento, ainda foi realizada a 79ª pesquisa do Índice Lide-FGV de Clima Empresarial, na qual os cerca de 321 empresários presentes responderam a questões que avaliaram Governo, Negócios e Empregos. A eficiência geral do governo federal alcançou 4,3. Em relação à situação atual dos negócios, a pesquisa revelou apenas 35% consideram o cenário melhor. Para 42% os negócios se mantiveram iguais e para 23% dos empresários a situação está pior. O fator que mais impede o crescimento é a carga tributária, com 69% das respostas.

Última modificação em Sexta, 03 Agosto 2012 12:37
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