No ABC, em cinco das sete cidades há obras públicas paradas ou atrasadas, que juntas somam R$ 196.255.549,47. São obras de diversas áreas que estão paralisadas por motivos como problemas na licitação, alterações contratuais, deficiências em projetos, contingenciamento de recursos próprios e atrasos nos repasses do governo federal.

   Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), no primeiro trimestre deste ano, haviam três obras paralisadas em São Bernardo, com custo de R$ 125,14 milhões para os cofres públicos. Estão na lista, as obras de infraestrutura urbana - urbanização no Parque São Bernardo, paralisadas em dezembro de 2019, a instalação de um laboratório de análise de ruídos e de emissões veiculares para Cetesb, paralisada em junho de 2019 e, a execução de projeto executivo de unidades habitacionais do Núcleo Divineia Pantanal.

   Em Santo André, ao menos três obras na área de infraestrutura urbana–urba-nização estão atrasadas, ao custo de R$ 39,62 milhões. São intervenções de urbanização no Jardim Cristiane, Núcleo Espírito Santo e Jardim Irene.

   Em Mauá, está atrasada a construção de unidades habitacionais no Jardim Oratório, com valor de R$ 25,99 milhões. Em Diadema, a construção do Pronto Atendimento Infantil está paralisada desde setembro de 2020, por deficiências de projeto. O novo pos-to de saúde tem custo de R$ 4,42 milhões.

Em Rio Grande da Serra, a construção da Praça do Mirante, com custo de R$ 1,069 milhão está atrasada por atrasos nos repasses do governo federal.