23 Apr 2024

Publicado em Política
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“Dilma joga a última cartada: comprar o PMDB”. Foi a manchete de capa da revista IstoÉ, edição 2391 Realmente, a situação não está boa para Dilma, “depois de receber “não” da cúpula do PMDB, a presidente abre o balcão de negócios com a bancada do PMDB na tentativa de ganhar uma sobrevida, mas a estratégia não garante a fidelidade do maior partida da base. Quer dizer, o PMDB até agora estava encostado no governo, principalmente o vice-presidente Michel Temer. Agora, como tem interesse em assumir a presidência, Temer não está deixando seus partidários apoiarem a presidente. O problema maior, se houver a compra do PMDB, fica a dúvida. O dinheiro que entrar para os cofres do governo será desviado para os peemedebistas?

Negócios
O BNDES já conseguiu levantar no mercado financeiro R$ 1,5 bilhão com a venda pulverizada, por meio de sua subsidiária BNDESPar, de cerca de 100 milhões de ações da gigante de alimentos JBS, operação realizada entre março e setembro. E vai colocar à venda parte de sua carteira de investimentos em 23 setores da economia e mais de 280 empresas (diretamente ou por fundos). A instituição espera levantar R$ 3 bilhões ou R$ 4 bilhões, segundo avaliações de mercado. A participação do BNDESPar na JBS era de 23,19% e Caixa Econômica tem mais 10% do capital da empresa.

Demissão 1
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido, na terça (29), pelo telefone, que durou pouco mais de três minutos, pela presidente Dilma Rousseff, que será substituído por um nome do PMDB, que assim irá ampliar de seis para sete ministérios, pois a oferta de cargos ao peemedebistas é uma troca do apoio do vice Michel Temer. Tudo isso porque o Ministério da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada, R$ 121,2 bilhões neste ano e o cargo sempre foi considerado a “jóia da coroa”. Como se sabe, Chioro foi secretário da Saúde na administração do prefeito Luiz Marinho, em São Bernardo.

Demissão 2
A novidade no pedaço político de São Bernardo é saída Artur Chioro do Ministério da Saúde, dispensado pela presidente Dilma. No entanto, o jornalista Ricardo Boechat, apresentador do Jornal da Band, que tem uma coluna semana na revista IstoÉ, na semana que passou, publicou uma nota com o seguinte teor: “Prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, festeja a notícia de que Artur Chioro deixará a Saúde na reforma ministerial. De olho nas eleições de 2016, ele quer indicar Chioro para sucedê-lo. Como no País, o PT está mal avaliado no ABC paulista, contudo, a área de saúde é enaltecida, inclusive por contar um mega-hospital novinho e muitos postos de saúde. O que, em tese, rende votos”.

Mudanças
O prefeito Carlos Grana, para conter os gastos, está unindo a secretaria de Esportes, comandada por Marta Sobral, com a Cultura dirigida por Tiago Nogueira; a Comunicação, com Ronaldo Feitosa, que vai se transformar em núcleo da Secretaria de Governo, com Arlindo José de Lima. Outras pastas unidas foram Trabalho e Direitos Humanos, sob o comando de João Avamileno. A economia dos gastos será somente no próximo ano. A nova mudança ficou assim: o primeiro escalão tem setores, mais cinco autarquias e empresas públicas.

Com Miriam
Na falta de grana na administração de Santo André, o prefeito Carlos Grana esteve, na terça (29), em Brasília para uma reunião com Miriam Belchior, presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), para saber como estava pleiteando um empréstimo para construção da ETA (Estação de Tratamento de Água), do Pedroso. O montante da obra está em torno de R$ 75 milhões. Grana aguarda a grana desde dezembro.

Sem acordo
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), no evento da entrega do título de Cidadão São-bernardense ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, na Câmara Municipal, esteve conversando com um jornalista no término do evento. Depois, o jornalista não perdeu a oportunidade e mandou bala: “tenho uma afirmação de que está com bandeira de paz em relação a uma publicação com sede em Santo André”. Marinho não perdeu tempo: “não tem acordo nem agora e nem depois”. Porém, as notícias que o criticavam sumiram das páginas.

Na parada
O ex-prefeito William Dib deu uma entrevista para a mídia, na terça (29), revelando que pretende disputar a eleição para prefeito de São Bernardo, nas eleições de outubro do próximo ano. Dib, que deixou o PSDB, revelou que vai para outro partido, mas não quer disputar prévia e que não será candidato pelo PSDB, pois espera a “janela” de mudança de partido. Dib disse também que “não se afastou da política, mas sim da imprensa”.

Workaholic
O deputado Orlando Morando é realmente um político que está sempre na ativa. Por isso, pode ser chamado de Workaholic, pois não para suas atividades políticas no final de semana. Encontro outros políticos no sábado e domingo ou estão como amigos tomando caipirinha em algum boteco ou então desfrutando o fim de semana na praia. Para se ter uma idéia do trabalho de Morando, no domingo (27) passado, Morando estava comendo pastel numa feira local. No entanto, sua esposa, seus filhos e seu sogro e sua sogra estavam almoçando no Restaurante Costelinha, em São Bernardo.

Prestígio
Na mesa de honra da solenidade de entrega do título de Cidadão São-Bernardense, na segunda (28), estavam sentados dois representantes de São Caetano: o prefeito, que chegou tarde, e um secretário.

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