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Queda capilar: tratamentos modernos prometem solução

Publicado em Saúde
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Com os avanços de estudos e da tecnologia, a medicina progrediu bastante nos últimos anos. Foram vários acontecimentos notáveis, desde a campanha anti-fumo em diversos países promovendo a diminuição do tabagismo até o descobrimento de novos remédios contra algumas doenças. Entre esses progressos, a dermatologia e estética também tiveram seus feitos, passando a fazer cirurgias minimamente invasivas, proporcionando mais segurança e eficiência nos procedimentos.

Diante disso, a queda capilar ocasionada pela calvície, também entrou nessa pauta entre os estudiosos, uma vez que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a patologia afeta cerca da metade dos homens com até 50 anos de idade. E de acordo com especialistas, as técnicas de transplante capilar foram se aperfeiçoando, já que, a ciência tem buscado novas soluções e aprimorado as que já são existentes para lidar de forma mais eficaz com este problema que aflige milhares de pessoas ao redor do mundo.

Técnica FUE para calvície

Um dos resultados desses progressos é a técnica FUE (Follicular Unit Excision) que consiste na remoção das unidades foliculares da área doadora. Para exemplificar, essas unidades são retiradas uma a uma e colocadas na região que sofreu com a alopecia e cada uma delas possui de um a três fios de cabelo.  De acordo com o cirurgião plástico e especialista em transplante capilar, Dr. Alan Wells, esse método só é possível porque a calvície não atinge todo o couro cabeludo, sobrando assim, uma área em que os fios estão saudáveis. “Essa destreza na extração dos fios ocorre porque os orifícios são feitos com aparelhos pequenos, com 0.8 a 0.9mm de diâmetro e, mesmo que não exista cura para a calvície, como os folículos inseridos não possuem a tendência da queda, essa solução acaba sendo duradoura para o paciente”, explica Wells.

Cuidados importantes

Como qualquer outro procedimento cirúrgico, o transplante capilar pede alguns cuidados antes da cirurgia. Wells conta que o paciente deve evitar o uso de álcool, cigarro, remédios anti-inflamatórios, anticoagulantes e antialérgicos. Após o procedimento, deve-se seguir todas as recomendações médicas, como por exemplo, evitar exercícios de alto impacto e tomar as medicações corretamente.

O transplante é indicado em quais casos?

Nem sempre é necessário fazer um transplante de fios, até porque é necessário entender em qual estágio está a calvície. No entanto, cada caso pode variar, pois, a patologia não acontece da mesma maneira para todas as pessoas, uma vez que, depende da genética e também de outros fatores, pois, algum tipo de doença, estresse ou até mesmo alimentação podem estimular a queda de fios. Sendo assim, cada quadro é muito particular, pois, um homem pode perceber a perda de cabelo apenas aos 50 anos, enquanto isso, um de 25 anos pode ter uma queda progressiva.

Contudo, para quem ainda não teve a perda total, há a possibilidade de um tratamento clinico para reverter o quadro. “Os fios podem cair de forma lenta ou progressiva, não existe uma regra, muitas pessoas nem percebem que estão perdendo cabelo, já outras sentem a diferença quando passam a mão na cabeça e veem vários fios caindo. O ideal é que seja consultado um médico especialista para entender o real motivo, que pode ser genético ou não, e a partir daí são indicados os possíveis tratamentos ou transplante”, explica o especialista.

 

Saúde e autoestima

De fato, o cabelo faz parte da personalidade das pessoas e passar por uma perda capilar interfere diretamente na saúde emocional delas, já que os fios estão relacionados a autoestima. Tanto para as mulheres quanto para os homens a calvície pode ser devastadora, pois, muitas vezes, quem sofre com a patologia acaba tentando esconder o problema, usando lenços, bonés, trocam o penteado e até evitam de sair com amigos e familiares, prejudicando assim, a vida social.

Como a sociedade enxerga a calvície como sinal de envelhecimento e que afeta apenas os homens, Wells acredita que a melhor maneira de combater a queda de fios é buscando se informar a cerca do assunto e, claro, também procurando ajuda de um profissional.  “A principal motivação do paciente para reverter o quadro é a autoestima que foi abalada com esse processo de perda dos fios. Para as mulheres, o assunto sempre foi pouco desconhecido, visto que, a calvície é mais comum no sexo masculino. Mas, o mais importante é disseminar conhecimento e informação, para que as pessoas possam cuidar da saúde e ter a autoestima delas de volta”, finaliza Wells.

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